Lançamentos de imóveis no país crescem 30% no 3º trimestre, aponta CBIC

Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano

Por sua vez, as vendas alcançaram 26 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23% em relação a igual período de 2017

São Paulo – O mercado imobiliário nacional manteve a trajetória de recuperação dos lançamentos e das vendas de moradias nos últimos meses e tende a continuar com bom desempenho neste fim de ano, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Os lançamentos de novos projetos totalizaram 21,463 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, avanço de 30,1 por cento em relação aos mesmos meses de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, os lançamentos atingiram 102,552 mil unidades, ante 85,602 mil unidades no acumulado dos 12 meses anteriores.

Por sua vez, as vendas alcançaram 26,187 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23,1% em comparação com igual período de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, foram vendidas 118,462 mil unidades, ante 93,500 mil no acumulado dos 12 meses anteriores.

Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano, chegando a 118,590 mil unidades. Desse total, 23 por cento são unidades na planta, 47 por cento em obras e 30 por cento prontas. Se mantido o ritmo atual de vendas, o estoque seria suficiente para abastecer o mercado por 14 meses.

De acordo com o presidente da Comissão Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, o mercado deve ter um desempenho positivo também no fim deste ano, baseado na continuidade da recuperação da economia brasileira, melhora gradual do nível de emprego e disponibilidade de financiamento.

“Tudo indica que devemos ter um quarto trimestre forte em lançamentos e vendas”, afirmou nesta segunda-feira, 26, durante apresentação do estudo. O levantamento da CBIC considera os números de 21 cidades e regiões metropolitanas do país.

Otimismo

Os lançamentos e as vendas de imóveis no país devem crescer na ordem de 10% a 15% na comparação de 2019 com 2018, de acordo com projeções da CBIC.”Esperamos que seja um crescimento paulatino, que irá acompanhar a demanda por imóveis e a recuperação da economia do país”, disse Petrucci.

Ele ponderou, entretanto, que o avanço esperado do setor daqui para frente dependerá da garantia de disponibilidade de recursos para financiamento da compra e da construção de imóveis, especialmente dentro do programa Minha Casa Minha Vida, que hoje representa cerca de dois terços dos lançamentos e das vendas.

No último mês, a falta de recursos do FGTS paralisou temporariamente as atividades do programa habitacional, o que só foi normalizado após o remanejamento do orçamento do fundo.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, acrescentou que está otimista com as perspectivas para o ano que vem. “O País está entrando em um período de normalidade econômica. É nesse tipo de cenário que o mercado imobiliário mais cresce, pois depende da confiança dos agentes”, afirmou.

Fonte: exame.abril.com.br

Bairro nobre puxa locação comercial

A retomada do mercado de imóveis corporativos começa a ser percebida nos bairros nobres de São Paulo. Hoje, a taxa de vacância dos escritórios nesses endereços já se aproxima do nível anterior à crise e está bem mais difícil achar um espaço nessas regiões que no restante da cidade – onde a lenta recuperação da economia é mais sentida.

Nas regiões nobres da capital paulista, a taxa de imóveis vagos de alto padrão caiu da casa dos 26%, há um ano, para 17,9% – abaixo de bairros menos valorizados, em que a desocupação continua acima dos 27%, segundo pesquisa da consultoria JLL.

As áreas nobres para o mercado comercial incluem regiões como as avenidas Faria Lima e Juscelino Kubitschek – com um grande número de edifícios corporativos novos – e outros pontos mais tradicionais da cidade, como a Avenida Paulista.

Nos anos anteriores à recessão, o porcentual de imóveis comerciais de alto padrão vagos em toda a cidade era de até 15%. “Nas regiões nobres, já estamos nos aproximando desse patamar, em grande parte, porque as empresas estão aproveitando oportunidades para conseguir alugar um imóvel melhor pelo mesmo valor de um antigo”, diz Jadson Andrade, da consultoria Cushman & Wakefield.

A corretora e consultoria Willis Towers Watson, por exemplo, completou um processo de fusão há dois anos, mas ainda ocupava parte de dois edifícios diferentes. Quando os contratos de aluguel venceram, a empresa buscou um imóvel de padrão mais alto, na zona sul, para reunir seus 550 funcionários.

“Era uma forma de otimizar o trabalho e ainda aproveitamos para nos mudarmos para um prédio mais moderno”, conta a diretora Priscila Ali. O imóvel está em reforma e ela estima que a mudança, prevista para março, gere uma economia de R$ 1 milhão em cinco anos.

Débora Costa, da JLL, concorda que as regiões nobres ficaram mais competitivas. “Por serem mais estruturadas e cobiçadas, essas regiões da cidade sempre acabam reagindo mais rápido, mas a queda da vacância serve para sinalizar que o mercado se aproxima da retomada.”

Mais espaço. Até o ano passado, grande parte das novas locações se dava por oportunidade – as empresas trocavam um imóvel de padrão mediano por outro melhor, pagando quase o mesmo preço. Em 2018, além desse movimento, está ocorrendo uma virada no mercado.

Este ano, as empresas têm alugado espaços maiores, com o preço do metro quadrado praticamente estável. “Alguns endereços tiveram altas de aluguel, mas foram pontuais”, diz Eduardo Miyamoto, também da JLL.

A central de startups Cubo Itaú, por exemplo, fez uma mudança ambiciosa: trocou um imóvel de 5.000 m² por outro de 21 mil m². “A demanda subiu e quadruplicamos o nosso espaço em agosto. Foi um processo longo até conseguir o imóvel, mas a gente queria ficar na região da Vila Olímpia”, diz Reynaldo Gama, do Cubo Itaú.

Na avaliação de Andrade, da Cushman, os aluguéis comerciais devem ter um novo ciclo de aumento a partir de 2020 – a mesma previsão feita para o mercado de imóveis residenciais. Em 12 meses até outubro, o índice FipeZap aponta que os aluguéis comerciais em São Paulo tiveram alta de 3,9%, abaixo da inflação – de 10,8% pelo IGP-M.

Fonte: ibrafi.org.br

 

Entenda o fundo imobiliário do governo e quais os desafios para criá-lo

“O Estado tende a olhar como igual e agrupar no mesmo fundo, mas essa estratégia pode deixar de atrair investidores. Quanto mais específico for o ativo do investimento, mais fácil vai ser encontrar um grupo interessado em investir nele.”

O advogado Carlos Ferrari, sócio do NFA Advogados, explica que o maior objetivo dessa estrutura é melhorar a eficiência da gestão do patrimônio da União, reduzindo gastos e aumentando a rentabilidade.

Ferrari lembra que a administração do Estado sobre os ativos imobiliários pode ser demasiadamente lenta e burocrática, o que faz com que os imóveis gerem mais despesa do que lucro. Um edifício, por exemplo, além de envelhecer e perder valor, paga impostos e necessita de constante fiscalização e manutenção.

Muitas vezes, estes imóveis nem estão exercendo função pública, e sim alugados para propriedades privadas remuneradas, como bancos ou escolas.

“O intuito é que o ente privado vinculado a figura do fundo imobiliário traga consigo o conhecimento da área e consiga desempenhar um papel mais eficiente que o Estado”, explica. “É muito difícil para a União cuidar do interesse público e também do interesse privado dentro da carteira imobiliária que possui.”

Ao reverter os imóveis para este fundo, o Estado deixa de gerir os propriedades mas segue dono de todas as cotas. Cabe a ele decidir se vai liberar novas cotas para investidores ou vender e comercializar as que já possui, reduzindo seu percentual e permitindo que o mercado absorva. “No limite, o Governo Federal pode reduzir totalmente sua participação no fundo.”

Para o país, a melhoria na administração é valiosa. Hoje, o custo inerente dos ativos imobiliários gera prejuízos. Muitos, inclusive, desmoronam por falta de manutenção. O ente privado é responsável fazer estes ativos gerarem resultados. Inclusive, a remuneração dos prestadores de serviço que vão administrar o patrimônio será feita por meio de uma taxa de performances.

Quanto melhor for gerido o patrimônio, melhor será a remuneração. “Com isso é possível evitar que a administração seja ineficiente. Uma parcela relevante do salário é vinculada ao desempenho do gestor.”

O Estado recebe o retorno do investimento como cotista, e, além disso, passará a ter um patrimônio mais líquido, podendo se desfazer das cotas no mercado com mais facilidade – o que também gera receita. “Mesmo que nenhuma cota seja comercializada, os imóveis ainda serão valorizados.”

Outra vantagem da criação do Fundo Imobiliário da União, segundo Ferrari, é que muitos dos prédios públicos que não são devidamente registrados serão regularizados, uma vez que a dirigência imobiliária dos ativos é fundamental para o andamento do fundo. “Muitos imóveis têm matrículas confrontantes e características que podem não ser mais as regulares. A partir da transferência para o fundo, essa situação é necessariamente regularizada.”

Para os investidores, a oportunidade de acessar um volume patrimonial grande e diversificado também é valiosa. A proposta é que o Fundo Imobiliário da União já comece com mais de 100 imóveis de diferentes naturezas (rurais, urbanos, alugados, para venda, etc).

“Essa diversidade atrai oportunidades financeiras por excelência, a composição dos ativos em volume e tamanho tende a trazer oportunidades de negócios interessantes para os investidores.”

Além disso, segundo Ferrari, a possibilidade de lidar com um interlocutor privado traz conforto e transmite segurança para o investidor, mas do que ele teria se tivesse que negociar com o próprio agente do estado ou ministério.

Alguns estados e municípios também possuem seus próprios fundos imobiliários. É o caso de São Paulo e Minas Gerais. O da União deve ser lançado na metade de 2019. Por enquanto, o projeto possui alguns desafios, na visão de Ferrari.

“Um ponto importante é a diversificação, alguns ativos serão usados para geração de renda e locação e outros para melhoria na manutenção. Isso são duas coisas diferentes e podem ser segregadas em fundos diferentes”, explica.

“O Estado tende a olhar como igual e agrupar no mesmo fundo, mas essa estratégia pode deixar de atrair investidores. Quanto mais específico for o ativo do investimento, mais fácil vai ser encontrar um grupo interessado em investir nele.”

Após o lançado, os entes entes privados têm dois anos para fazer os primeiros resultados aparecerem. “Isso é mais um desafio, uma vez que o mercado imobiliário não se movimenta com a agilidade que se pretende.”

A estratégia de utilizar um fundo imobiliário para otimizar a gestão e garantir lucro é utilizada no mercado desde a década de 90. Para Casalani, “a proposta é bem-vinda, ainda que tardia, e pode melhorar muito a qualidade dos ativos imobiliários que a União possui.”

Fonte: ibrafi.org.br

Investir em imóvel no Brasil dá ‘visto gold’ a estrangeiro

Com o investimento validado por um banco brasileiro, o imigrante terá direito a uma autorização provisória de dois anos.

Investir em um imóvel, em troca de poder morar por prazo indeterminado num outro país. A alternativa já havia entrado, nos últimos anos, no radar dos brasileiros que sonham em viver fora e agora também vale para os estrangeiros que querem ficar no Brasil sem data de partida.

Desde o fim de novembro, o estrangeiro que comprar um imóvel no País passou a poder pedir uma autorização de residência. Essa alternativa de investimento, apesar de não levar o mesmo nome, é inspirada em um dos caminhos mais utilizados por quem pleiteia o chamado “visto gold” para morar em outros países, como Portugal.

No caso do Brasil, o investimento mínimo em imóveis prontos ou em construção é de R$ 700 mil (para os Estados do Norte e do Nordeste) e de R$ 1 milhão, para as demais regiões. Isso vale tanto para imóveis residenciais quanto comerciais, mas apenas para os urbanos – não inclui propriedades rurais.

Com o investimento validado por um banco brasileiro, o imigrante terá direito a uma autorização provisória de dois anos. Esse prazo serve para garantir que o imóvel está sendo conservado e continua com o mesmo dono. Depois disso, a autorização se torna permanente.

A norma, do Ministério do Trabalho (MTE), surgiu com a nova Lei de Migração, que entrou em vigor há um ano. Além do investimento, o estrangeiro precisa morar por 30 dias no Brasil, para ter residência. Após quatro anos como residente, ele pode pedir a naturalização.

Fonte: ibrafi.org.br

Lançamentos de imóveis no país crescem 30% no 3º trimestre, aponta CBIC

Por sua vez, as vendas alcançaram 26,187 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23,1% em comparação com igual período de 2017.

São Paulo – O mercado imobiliário nacional manteve a trajetória de recuperação dos lançamentos e das vendas de moradias nos últimos meses e tende a continuar com bom desempenho neste fim de ano, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Os lançamentos de novos projetos totalizaram 21,463 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, avanço de 30,1 por cento em relação aos mesmos meses de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, os lançamentos atingiram 102,552 mil unidades, ante 85,602 mil unidades no acumulado dos 12 meses anteriores.

Por sua vez, as vendas alcançaram 26,187 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23,1% em comparação com igual período de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, foram vendidas 118,462 mil unidades, ante 93,500 mil no acumulado dos 12 meses anteriores.

Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano, chegando a 118,590 mil unidades. Desse total, 23 por cento são unidades na planta, 47 por cento em obras e 30 por cento prontas. Se mantido o ritmo atual de vendas, o estoque seria suficiente para abastecer o mercado por 14 meses.

De acordo com o presidente da Comissão Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, o mercado deve ter um desempenho positivo também no fim deste ano, baseado na continuidade da recuperação da economia brasileira, melhora gradual do nível de emprego e disponibilidade de financiamento.

“Tudo indica que devemos ter um quarto trimestre forte em lançamentos e vendas”, afirmou nesta segunda-feira, 26, durante apresentação do estudo. O levantamento da CBIC considera os números de 21 cidades e regiões metropolitanas do país.

Otimismo – Os lançamentos e as vendas de imóveis no país devem crescer na ordem de 10% a 15% na comparação de 2019 com 2018, de acordo com projeções da CBIC.”Esperamos que seja um crescimento paulatino, que irá acompanhar a demanda por imóveis e a recuperação da economia do país”, disse Petrucci.

Ele ponderou, entretanto, que o avanço esperado do setor daqui para frente dependerá da garantia de disponibilidade de recursos para financiamento da compra e da construção de imóveis, especialmente dentro do programa Minha Casa Minha Vida, que hoje representa cerca de dois terços dos lançamentos e das vendas.

No último mês, a falta de recursos do FGTS paralisou temporariamente as atividades do programa habitacional, o que só foi normalizado após o remanejamento do orçamento do fundo.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, acrescentou que está otimista com as perspectivas para o ano que vem. “O País está entrando em um período de normalidade econômica. É nesse tipo de cenário que o mercado imobiliário mais cresce, pois depende da confiança dos agentes”, afirmou.

Fonte: ibrafi.org.br

 

Quatro mudanças no financiamento de imóveis a partir de 2019

– O FGTS vai liberar recursos para imóveis mais caros

O Banco Central anunciou que o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados com recursos do FGTS será de 1,5 milhão de reais. O limite anterior era de 950.000 reais em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais, e de 800.000 reais no restante do país.

– A disponibilidade de crédito aumentará

Obrigados a destinar 65% da poupança para o crédito imobiliário, os bancos
podiam optar por investir o dinheiro em títulos do setor. Agora, não terão essa
alternativa: os 65% passam a ser integralmente dirigidos ao crédito.

– O financiamento para pessoas de baixa renda será facilitado

Os bancos que destinarem recursos para o financiamento de imóveis de até 500.000 reais poderão ter abatimentos na regra que obriga a canalização de 65% do dinheiro da poupança para o crédito imobiliário.

– Os juros poderão subir

Os bancos poderão conceder crédito diretamente ao cliente (hoje a maior
parte passa pelo Sistema Financeiro de Habitação) e estarão desobrigados de
observar a taxa de juros máxima de 12% mais TR.

Fonte: veja.abril.com.br

Veja o que abre e o que fecha em SP nos feriados

Como feriado do dia 20 é municipal, alguns expedientes estão condicionados aos decretos das Prefeituras.

Quem ficar em São Paulo durante o “mega feriado” que vai do dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República até 20, dia da Consciência Negra, deve ficar atento às mudanças de horário de funcionamento de alguns serviços e órgãos públicos, além de bancos. Confira abaixo o que abre e o que fecha durante o feriado:

Bancos

As agências bancárias não abrirão na quinta-feira (15), nem na terça-feira (20) nas cidades em que o feriado é oficial. Na sexta-feira (16) e segunda (19), haverá expediente normal.

Linhas de ônibus

Linhas municipais funcionarão com a mesma regra de domingos nos dois feriados.

Rodízio

O Rodízio Municipal de Veículos estará suspenso no período de 15 a 20 de novembro. A liberação vale também para veículos pesados (caminhões).

Ciclofaixas de Lazer

Além do domingo, as ciclofaixas serão ativadas na quinta (15) e na terça (20), das 7h às 16h.

Saúde

Prontos-Socorros, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Assistência Médica Ambulatorial (AMA) funcionarão normalmente todos os dias.

Detran

Nos dias 15, 16 e 17 todos os postos do Detran SP estarão fechados, inclusive os que estão dentro de Poupatempo.

Como dia 20 de novembro é feriado municipal, as unidades deverão seguir a definição das prefeituras, da seguinte forma:

Nos municípios que decretaram feriado dia 20, ou que anteciparam para a segunda (19), os postos não vão funcionar.

Nos municípios que não decretaram feriado em 20/11, que anteciparam para o dia 16/11 ou em que foi decretado ponto facultativo, postos abrem segunda e terça.

Poupatempo

O expediente do Poupatempo também depende dos decretos municipais de feriado. São 30 postos, incluindo a capital, com funcionamento suspenso de quinta (15) a terça (20). No site é possível ver mais informações sobre as alterações provocadas pelos feriados.

Pró-Sangue

Os postos de coleta da Fundação Pró-Sangue terão alteração no horário de funcionamento durante os feriados. Veja como ficam os horários dos 5 postos no link.

Procon-SP

As atividades do órgão ficarão suspensas entre 15 a 20 de novembro.

Mercados e sacolões municipais

Funcionarão em horários alternativos. Nos dois feriados, os mercados Tucuruvi, Vila Formosa, Sapopemba e Penha atendem o público das 8h às 13h, enquanto os mercados da Lapa, Santo Amaro e São Miguel estarão fechados na data. Já os sacolões localizados em Santo Amaro e São Miguel estarão fechadas e as unidades Brigadeiro, Butantã, Jaguaré e João Moura ficarão abertos das 7h às 13h.

Bom Retiro

60% das lojas de varejo estarão abertas na quinta-feira (15) e 90% na terça-feira (20). 50% das lojas do atacado funcionarão apenas na terça.

25 de Março

No feriado do dia 15, 80% das lojas funcionarão das 8h às 15h. Já na terça-feira, 100% dos lojistas estão abertos no mesmo horário. Nos demais dias, o horário é normal.

Assistência Social

Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICAs), Centros de Acolhida (incluindo Atendes e CTAs), Central para Coordenadoria de Atendimento (CAPE) 156 e núcleos de Convivência para Adultos em Situação de Rua estarão abertos.

Já os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Supervisões de Assistência Social (SAS), Centros POP, Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Núcleo de Proteção Jurídica (NPJ), Rede Socioassistencial de Proteção Social Básica e Rede Socioassistencial de Proteção Social de Média Complexidade estarão fechados.

Parques

Espaços administrados pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) funcionarão normalmente.

Centros Esportivos

Os Centros Esportivos estarão abertos funcionando em esquema de plantão de quinta-feira (15) a terça-feira (20).

Fonte: g1.globo.com

Secovi-SP espera crescimento do mercado imobiliário em 2019

No acumulado de janeiro a setembro, os lançamentos da capital paulista cresceram 11,4%

O Secovi-SP espera crescimento do mercado imobiliário nacional no próximo ano, considerando a expectativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha expansão maior do que a de 2018. “Há demanda por imóveis, linhas de financiamento e um mercado bastante competente para lançar produtos adequados aos bolsos das pessoas”, afirma o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, acrescentando que existe espaço para incremento do segmento econômico e para produtos com valores acima de R$ 240 mil.

Para 2018, o Sindicato da Habitação espera lançamentos na cidade de São Paulo – maior mercado imobiliário do país – entre 27 mil e 28 mil unidades, abaixo das 31,3 mil unidades apresentadas em 2017. Em relação às vendas, a projeção é de 25 mil a 27 mil unidades, ante 23,6 mil unidades do ano passado.

No acumulado de janeiro a setembro, os lançamentos da capital paulista cresceram 11,4%, na comparação anual, para 14,28 mil unidades, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) divulgados pelo Secovi-SP. A base de comparação dos últimos meses de 2017 é bastante elevada.

No mês de setembro, houve queda de 8,9% do total lançado, para 2,173 mil unidades na cidade de São Paulo. Petrucci ressalta que a participação dos imóveis de três dormitórios nos lançamentos tem crescido. “Os mercados das classes média e média-alta estão sendo retomados”, diz.

As vendas de unidades residenciais novas cresceram 41% em nove meses, para 18,067 mil unidades. Em setembro, o volume aumentou 6,8%, para 1,819 mil unidades, e o Valor Geral de Vendas (VGV) comercializado caiu 8%, para R$ 1,13 bilhão. A comparação considera valores atualizados pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) de setembro. No mês, a fatia de unidades do segmento econômico vendidas correspondeu a 21%, ante 34% em agosto.

Fonte:  ibrafi.org.br 

Autorizações para construção em SP crescem 28% nos primeiros 9 meses do ano

“É uma sinalização de que, a médio prazo, haverá pressão nos preços, pois não conseguiremos produzir a quantidade de casas demandadas.”

O número de novas edificações autorizadas pela Prefeitura de São Paulo nos primeiros nove meses de 2017 é 27,8% maior que no mesmo período do ano passado.

Os prédios com terrenos maiores que 1.000 m² tiveram alta mais significativa, de 43,8%. Os dados são da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento da capital.

O resultado é de crescimento porque a base de comparação é baixa, segundo Odair Senra, vice-presidente do Sinduscon-SP (sindicato do setor da construção).

“O número indica uma preparação para a retomada que, acredito, teremos em 2019.”

Na cidade de São Paulo e no interior do estado, as vendas crescem a uma velocidade maior que os lançamentos, segundo Flavio Amary, presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

“É uma sinalização de que, a médio prazo, haverá pressão nos preços, pois não conseguiremos produzir a quantidade de casas demandadas.”

Os dirigentes citam ainda a possibilidade de mudanças na lei do distrato acelerarem o mercado —elas foram aprovadas na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado nesta quarta (7).

Pelas regras atuais, clientes que compraram apartamentos na planta podem receber até 90% de seu dinheiro de volta se desistirem do contrato antes da entrega.

O projeto que foi aprovado na comissão permite que as construtoras fiquem com até metade do valor pago em caso de cancelamento.

O texto vai ao plenário da casa e precisará passar pela sanção presidencial. A expectativa é que isso aconteça ainda neste ano, segundo Amary.

Fonte: ibrafi.org.br

OS 4 DESAFIOS DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM 2018

A perspectiva da entidade para o ano é fechar com o PIB em torno de 1% e 1,5%. “E a inflação está sob controle o que é muito bom pra nós, expectativa de fechar a inflação com 4,2% e mantê-la praticamente estável no ano que vem”
Convenção Secovi 2018 reuniu representantes do setor para debater principais desafios enfrentados pelo segmento

Dos dias 26 a 28 de agosto, aconteceu, em São Paulo, a Convenção Secovi 2018. O evento reuniu players do setor e discutiu diversos temas que envolvem a cadeia da incorporação no estado de São Paulo sobre o mercado imobiliário, como: possibilidades de negócios no interior; loteamentos; modelos de moradia; legislações urbanas; blockchain; e-commerce; transações digitais; entre outros.

Durante painel formado por Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP; Emílio Kallas, VP de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP; Rodrigo Luna, VP de Habitação Econômica do Secovi-SP e Presidente da Fiabci-Brasil; Antonio Setin, da Setin Incorporadora; e, por final, Sandro Gamba, diretor presidente da Gafisa, foram discutidos os temas que mais estão impactando os incorporadores nesse último ano, além dos resultados já apresentados no estado de São Paulo para o primeiro semestre.

Desafios enfrentados pelo mercado imobiliário:                                         

  • Distratos: De acordo com o Celso Petrucci, o Marco Regulatório dos Distratos, assinado há três anos, foi assinado como um pacto com todos os órgãos de defesa do consumidor. “Esse pacto não frutificou e a gente vem procurando uma solução pra isso durante esse tempo. Mais importante que o problema dos distratos é a gente ter um marco regulatório mais seguro para poder incorporar com tranquilidade e vender daqui pra frente”, ressalta o economista-chefe do Secovi-SP. Apesar dos distratos terem caído na amostra média da pesquisa da entidade, de 23,5% de agosto/16 para 9,7%, atualmente, esse índice ainda é considerado alto para o mercado imobiliário. Durante o painel, os painelistas reclamaram do quanto esse problema tem colocado as empresas em péssimas situações financeiras.
  • Desemprego: A questão do desemprego assusta o setor da construção civil como um todo. “Depois de ter um desemprego em torno de 6%, foi um período bastante saudável na questão da empregabilidade, perto do ano de 2010. Nós estamos com o desemprego em torno de 12% a 13% e a cada mês que o IBGE atualiza as estatísticas, a gente se assusta”, ressalta Petrucci. O desemprego acaba por dificultar o desenvolvimento da demanda.
  • Índice de Confiança: o Índice de Confiança é uma percepção que se tem dos diversos segmentos, de como ele está vendo o andamento do negócio e olhando o futuro. “Depois dos índices de confiança de 2015 baterem os índices mais baixos, ora eles sobem, ora eles descem, ao sabor das notícias e ao sabor dos meses de maio. A cada mês de maio ele dá uma caída ou por uma delação ou por uma greve de caminhoneiros”, alerta o economista-chefe da entidade. A questão é que nenhuma incorporadora lança um empreendimento imobiliário se não acredita que terá estabilidade daqui a alguns anos. Logo, a confiança é fundamental para o lançamento dos produtos e com a economia instável atrelada às questões políticas, torna-se difícil subir esse índice.
  • Insegurança jurídica: Esse é um dos maiores problemas para o incorporador. “Há pouco tempo estávamos brigando para acabar com uma liminar de direito de protocolo. Direito de protocolo é quando a lei entra em vigor e você já protocolou o projeto baseado na lei anterior. Isso está na lei, no nosso plano diretor e, mesmo assim, tem desembargador que acha que isso não é direito, conseguiu dar uma liminar, o que poderia causar muitos problemas e causou”, ressalta Petrucci.

Perspectivas e resultados

A perspectiva da entidade para o ano é fechar com o PIB em torno de 1% e 1,5%. “E a inflação está sob controle o que é muito bom pra nós, expectativa de fechar a inflação com 4,2% e mantê-la praticamente estável no ano que vem”, afirma o economista-chefe do Secovi-SP. A taxa Selic também está apresentando bons resultados ao se manter em 6,5%, porém, a entidade manifesta preocupação na taxa de longo prazo, para 2022 e 2023, que pode chegar a 12%.

O mercado imobiliário de São Paulo, no entanto, está realizando uma média de 30.400 lançamentos imobiliários por ano contando desde 2004. As mercadorias que estão sendo colocadas no mercado atendem públicos específicos: atendem uma mudança na demografia das famílias, nos arranjos familiares, as tendências de mobilidade, então, em São Paulo, hoje, 84% dos produtos que são ofertados são até dois dormitórios, 50% com menos de 45 m² e 40% até R$ 240 mil.

“Realmente, nós não estamos avançando no preço de m² de área útil em São Paulo. Parte disso é explicado porque o Minha Casa, Minha Vida e o limite de até R$ 240 mil vem de alguns anos e precisa de um ajuste”, explica Petrucci quando fala sobre preços. Com relação às vendas, estão sendo vendidas 12 mil unidades por mês, aproximadamente.

Um importante destaque para esse ano é com relação ao programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o economista-chefe do Secovi-SP, 35% de todos os imóveis lançados em 2018 foram dentro do programa. Em 2017, esse índice foi de 19%. “Na venda isso é mais latente ainda, o ano passado nós vendemos no primeiro semestre mil unidades do Minha Casa, Minha Vida e esse ano nós vendemos 5 mil unidades do programa”, ressalta.

Fonte: mapadaobra.com.br