Qual a importância do dólar e do mercado de câmbio

Não existe um limite para a compra de dólares no Brasil.

O dólar americano é a moeda emitida pelo Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) para a realização de pagamentos nos EUA e que serve também como referência para a maioria das transações internacionais. O dólar pode ser convertido em outras moedas no mercado de câmbio, que, na verdade, inclui todas as operações em que há troca de moedas – seja ela a americana ou não. O fato de a maioria dos países do mundo terem uma moeda própria torna necessárias as operações de câmbio para a realização de transações de comércio exterior, investimento estrangeiro direto, investimentos em bolsa ou outros ativos financeiros em países diferentes, empréstimos externos, viagens, transferências financeiras internacionais, remessa de lucros e compras no exterior.

Não existe um limite para a compra de dólares no Brasil. No entanto, a legislação não permite que o dólar seja usado diretamente como moeda de pagamento na compra de bens ou contratação de serviços dentro do País. Um cidadão brasileiro também não pode abrir uma conta corrente em dólares em uma instituição financeira que opera no Brasil.

Sempre que quiser ou precisar trocar reais por uma moeda estrangeira, os brasileiros terão de utilizar o mercado de câmbio. Não há um valor máximo para a compra de moeda estrangeira por empresas ou cidadãos, mas, para realizar a conversão dos reais, é necessário seguir uma série de regras do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários e da Receita Federal, que, juntos, disciplinam essas operações.

A taxa utilizada para o câmbio de moedas é livremente pactuada no mercado financeiro entre compradores e vendedores, mas está sujeita a interferências externas. O governo brasileiro tem adotado uma política cambial conhecida como “flutuação suja”, em que o câmbio não é nem fixo nem flutua apenas ao sabor do mercado. O governo pode interferir na formação da taxa por meio do Banco Central, que possui mais de US$ 300 bilhões em reservas internacionais. Esse dinheiro garante ao BC poder de fogo para levar a cotação do dólar para cima ou para baixo, de acordo com seus objetivos. Ao incentivar a oscilação do dólar para baixo, o governo pode, por exemplo, ajudar o BC a conter a inflação, facilitando a importação de produtos. Já um dólar mais valorizado aumenta a competitividade dos produtos nacionais.

Dólar comercial, turismo, paralelo e ptax

Apesar de o dólar ser uma moeda só, há, no Brasil, diferentes cotações para a divisa.

dólar comercial é utilizado para transações cambiais entre dois bancos ou entre instituições financeiras e grandes empresas. Há cotações diferentes de compra e de venda. A diferença entre as duas cotações representa o lucro bruto do banco responsável pela intermediação das negociações.

dólar turismo é utilizado para negociações de moeda estrangeira entre bancos e pessoas físicas, que geralmente têm o objetivo de viajar e fazer compras no exterior. Como as quantidades de moeda movimentadas em cada uma dessas operações costumam ser bem menores, o spread do banco ou casa de câmbio é maior.

dólar paralelo é ilegal. Esse mercado existiu no Brasil até a década de 1990, mas começou a morrer no governo Collor. Hoje é necessário ser instituição autorizada pelo Banco Central para comprar e vender moeda estrangeira. Um doleiro que negocia a moeda comete crime federal.

Ptax (ou Ptax 800) é a taxa média ponderada de negociação de dólares entre instituições financeiras. A taxa também funciona como um indexador da variação cambial, já que os contratos de dólar futuro negociados na BM&F seguem o valor da Ptax futura. Para operações de câmbio de dólares por outras moedas que não o real, também é utilizada a Ptax.

Como compro dólar para viajar

No Brasil, é necessário ter autorização do Banco Central para realizar a intermediação da compra e venda de moeda estrangeira. Essas autorizações podem ser concedidas para bancos, corretoras, casas de câmbio, agências de viagem e correspondentes bancários. A recomendação dos especialistas para quem vai viajar daqui a alguns meses é ir comprando dólar aos pouquinhos em alguma dessas instituições para não ser surpreendido por uma possível alta abrupta das cotações.

O dólar pode ser comprado e vendido à vista em espécie (papel-moeda), cartões de débito pré-pagos ou travellers checks. A principal desvantagem do papel-moeda é a insegurança. Se o turista for roubado, fica sem o dinheiro. É recomendável, portanto, transportar apenas a quantia necessária em papel-moeda, mas utilizar também outras formas de pagamento.

Os cartões de débito ajudam a resolver o problema da insegurança. O turista carrega o cartão com dólares que poderão ser gastos no pagamento de compras ou para saques em caixas eletrônicos no exterior. Para realizar essas transações, é preciso ter a senha. Como esses cartões geralmente utilizam as bandeiras Visa, Mastercard ou American Express, é fácil de realizar saque na maioria dos países. Mas no interior de cidades da China ou da Índia, por exemplo, o turista pode ter algumas dificuldades.

Outra vantagem do cartão de débito é que ele é pré-pago e não permite que o turista extrapole nos gastos. Ainda que o plástico possa ser recarregado do exterior com mais dólares, acaba sendo menos provável que a pessoa realize gastos por impulso ou supérfluos.

Os traveller checks são considerados bastantes seguros porque possuem seguro contra roubo, perda ou extravio. Mesmo que o turista seja furtado, o ladrão terá de apresentar o passaporte ou outro documento de identificação e assinar um formulário para convertê-lo em dinheiro. O problema dos traveller checks é que eles podem ser trocados por dinheiro em um número de estabelecimentos bem menor do que aqueles que permitem o saque de recursos com cartões.

A última forma de realizar gastos no exterior é o cartão de crédito. Ao invés de comprar dólares antes de viajar, o turista realiza suas compras no exterior e acerta suas contas na próxima fatura. Há três inconveniências nesse tipo de operação. Se o dólar subir entre o momento da compra e o fechamento da fatura do cartão, o turista pagará mais caro do que o imaginado em suas compras.

Outro problema é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Gastos no cartão de crédito no exterior são tributados com uma alíquota de 6,38%. Já quem compra dólar à vista (em papel-moeda, cartões de débito ou travellers checks) pagam apenas 0,38% de IOF. Vale lembrar que nessas três opções o turista comprará a moeda americana pela cotação do dólar turismo, mais alta que o comercial. Já no cartão de crédito, o valor da compra poderá ser convertido em reais pela cotação do dólar comercial ou turismo, dependendo da política da instituição financeira emissora. É interessante checar com o banco qual é seu caso antes de tomar uma decisão.

Por último, se o turista quiser sacar dinheiro com o cartão de crédito no exterior, além do IOF, terá de pagar taxas ao banco pela operação – ao contrário do que acontece no pagamento de compras. Dependendo do valor das taxas, pode ser interessante realizar esse tipo de transação apenas em caso de emergência.

Sempre que um brasileiro realiza uma operação de câmbio, a instituição financeira responsável pela intermediação é obrigada a repassar as informações para o Banco Central. A legislação tenta, com isso, coibir crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Uma das restrições para dificultar a vida dos criminosos é permitir a compra de dólar com pagamento em papel-moeda em reais apenas para operações de até R$ 10 mil. Se quiser comprar mais dinheiro do que isso, a pessoa terá de pagar via TED, depósito bancário ou cheque em nome do comprador para o vendedor. Dessa forma, os autores das operações serão sempre conhecidos pela autoridade monetária, uma vez que bancos e corretoras precisam repassar as informações ao BC mensalmente.

Mesmo em operações menores em que o pagamento é feito em dinheiro, o banco ou a corretora vão pedir para que o cliente apresente cópias do CPF e RG. Até nos caixas eletrônicos, onde desde 2012 já existe autorização do BC para a compra de até US$ 3 mil, a pessoa será identificada. Nesse caso, a identificação é 100% eletrônica – o comprador dos dólares será considerado o titular do cartão utilizado para o saque.

Como invisto em dólar

Para investir em dólar, no entanto, o mais prático é utilizar aplicações financeiras do que dólar em espécie. Bancos e corretoras oferecem aos clientes fundos cambiais, em que é possível ganhar (ou perder) com a oscilação do dólar. Os fundos cambiais aplicam ao menos 80% dos recursos em ativos atrelados ao dólar ou ao euro, geralmente por meio de derivativos como o contrato de dólar futuro negociado na BM&F. Se quiser, o cliente pode investir em um fundo que investe 100% do dinheiro em dólar.

Esses fundos, no entanto, são recomendados por especialistas apenas para proteção. Poucos são os investidores capazes de lucrar com especulações no mercado de câmbio. O mais conhecido deles é George Soros. Para a maioria das pessoas, ao contrário, esses fundos servem apenas para se proteger de eventuais altas da moeda americana contra o possível encarecimento de uma viagem internacional, uma pós-graduação no exterior ou gastos em dólar mais à frente.

A desvantagem dos fundos é que o investidor terá alguns custos que podem fazer com que o possível lucro seja um pouco menor que a oscilação da moeda. Os fundos cambiais cobram taxa de administração dos quotistas. Também será preciso pagar IR (com uma alíquota que varia de 22,5% a 15% do lucro, dependendo do prazo da aplicação) ou IOF (apenas para aplicações de menos de 30 dias).

Existem ainda algumas opções para apostar na alta do dólar. O investidor pode comprar diretamente na BM&F minicontratos de dólar futuro, via home broker ou mesa de operações de uma corretora. Outra alternativa seria comprar ativos atrelados também à cotação da moeda americana – como ouro na BM&F ou ações de empresas estrangeiras negociadas na Bovespa (os chamados BDRs). Em ambos os casos, porém, o investidor estará correndo dois riscos: o da desvalorização do dólar e também o da perda de valor do ativo adquirido em si.

Dúvidas mais frequentes sobre o dólar

1 – Qualquer pessoa pode comprar e vender moeda no mercado de câmbio?

Sim. Para compras de até US$ 3 mil, é possível pagar pelos dólares em dinheiro (e não apenas via TED, depósitos bancários ou cheques em nome do comprador para o vendedor). Também não é necessário ser correntista de uma instituição financeira para comprar até US$ 3 mil.

2 – Existe algum limite de compra ou venda de dólar?

Não. Mas para valores acima de US$ 10 mil, é necessário declarar a transação.

3 – Existe uma taxa de câmbio determinada pelo Banco Central para essas operações?

Não. A taxa é livremente pactuada entre comprador e vendedor.

4 – O banco é obrigado a entregar moeda em espécie?

Não. Se o banco não tiver dólar em uma agência, por exemplo, ele não é obrigado a fechar a transação. Em geral, as transações de câmbio são fechadas pelos bancos apenas em grandes agências.

5 – Qual documentação é preciso apresentar para comprar dólar?

Quem não é correntista de um banco nem estiver sacando os recursos com cartão de crédito, terá de deixar cópias de RG e CPF para comprar moeda estrangeira.

Fonte: infomoney.com.br

As diferenças dos sistemas de financiamento imobiliário no Brasil

os recursos do FGTS podem ser utilizados para: pagamento total ou parcial do valor de aquisição do imóvel construído ou em construção; pagamento parcial das prestações do financiamento; ou amortização ou liquidação do saldo devedor do financiamento.

O financiamento é um dos principais canais para o brasileiro conseguir o sonho de comprar sua casa própria. Atualmente, existem dois sistemas de financiamento imobiliário no Brasil: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Ambos possuem regras específicas e critérios de concessão distintos.

Para ilustrar uma das principais diferenças, vale citar uma decisão recente, do último dia 31 de agosto, na qual a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF-5) reformou sentença do Juízo da 6.ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco para impedir a liberação de valores depositados em conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esses recursos seriam utilizados para a amortização de saldo devedor de financiamento contratado pelo SFI na aquisição de apartamento avaliado, à época, em R$ 1,280 milhão.

Para tanto, como já havia se pronunciado em novembro de 2016, a Segunda Turma do TRF5 fundamentou que a utilização da conta do FGTS para a aquisição de imóveis somente é possível para financiamentos contratados pelo SFH.

O SFH é o mais conhecido, regulado pela Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, e que se destina a facilitar e a promover a construção e a aquisição da casa própria ou moradia, especialmente pelas classes de menor renda da população. Além das entidades previstas no art. 8.º da lei, integram o SFH na qualidade de agentes financeiros as demais instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e as entidades fechadas de previdência complementar.

Já o SFI é regulado pela Lei n.º 9.514, de 20 de novembro de 1997, e tem por finalidade promover o financiamento imobiliário em geral, segundo condições compatíveis com os fundos respectivos. Além das entidades previstas no art. 2.º da lei, podem operar no SFI as demais instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Como decidido pela Segunda Turma do TRF-5 – e esta talvez seja a principal diferença entre referidos sistemas -, as operações no âmbito do SFH permitem a utilização de valores depositados em conta do FGTS na compra de um imóvel, o que não acontece nas contratações pelo SFI.

Naquelas operações, os recursos do FGTS podem ser utilizados para: pagamento total ou parcial do valor de aquisição do imóvel construído ou em construção; pagamento parcial das prestações do financiamento; ou amortização ou liquidação do saldo devedor do financiamento.

Outra diferença relevante é que as operações no âmbito do SFH estão limitadas a juros de 12% ao ano para o custo efetivo máximo ao mutuário, que compreende juros, comissões e outros encargos financeiros. Essa limitação não existe nas contratações pela SFI, nas quais as taxas de juros são livremente pactuadas entre as partes.

Essa maior liberdade nas operações realizadas no âmbito do SFI também se reflete na ausência de um limite máximo do valor de avaliação do imóvel financiado, diferente do que se verifica no âmbito do SFH, que o restringe hoje em dia a R$ 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília e a R$ 800 mil para os demais Estados do País.

Essa condição específica das operações do SFH, porém, sofrerá alteração a partir 1.º de janeiro de 2019, quando entrará em vigor a Resolução nº 4.676, de 31 de julho de 2018, do Banco Central do Brasil, que a padronizou para todos os estados da federação ao limite máximo de R$ 1,5 milhão.

A alteração em particular tem sido bem vista pelo mercado imobiliário. Por um lado, porque se entende que o consumidor – sobretudo da classe média – terá mais poder de compra ao poder financiar imóveis de valores mais elevados e, nessa medida, deverá haver um aumento da demanda. E, por outro, esse aumento de demanda exigirá das construtoras e incorporadoras novas ofertas de negócios, promovendo incrementos diretos e indiretos na economia, notadamente na geração de empregos.

Fonte: ibrafi.org.br

BC: medidas para aumentar concorrência já ajudam a reduzir juros

Concorrência criada para diminuir os juros nos créditos

As medidas do Banco Central (BC) para aumentar a concorrência no mercado de crédito do Brasil já começaram a surtir efeito, disse o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana, na abertura do Seminário de Estabilidade Financeira e Economia Bancária do Banco Central , hoje (3) em São Paulo.

Viana citou medidas como o incentivo e a regulamentação de fintechs (empresas de inovação no setor financeiro), a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) para os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a flexibilização das aplicações dos recursos de poupança no crédito imobiliário, o incentivo ao uso do cartão de débito e portabilidade de conta salário.

“Essas iniciativas já começaram a contribuir para a queda das taxas de juros do crédito no Brasil de maneira sustentável, e é importante que perseveremos nessa agenda”, afirmou o diretor.

Segundo ele, durante o seminário serão discutidos temas para “atacar, de forma estrutural e sustentável, as causas que tornam alto o custo do crédito no Brasil”.

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Fonte: ibrafi.org.br

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Caixa começa a cobrar juros menores para financiamento imobiliário

No último dia 14, o banco informou que reduziu em 0,75 ponto

Começam a valer nesta segunda-feira (24) as novas taxas de juros de financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal.

No último dia 14, o banco informou que reduziu em 0,75 ponto percentual as taxas de juros do crédito para compra de imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

A redução vale para imóvel de até R$ 1,5 milhão. As taxas mínimas do SFI passam de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. E a taxa máxima cai de 11% para 10,25% ao ano.

A Caixa também informou também que, a partir de novembro, oferecerá um novo serviço de avaliações de imóveis, disponibilizando laudo diretamente para pessoas físicas e jurídicas.

Segundo o banco, o Caixa Avalia é uma plataforma que vai permitir a venda de avaliações pelo site com contratação 100% digital.

Reduções de juros

Em abril, a Caixa reduziu em até 1,25 ponto percentual as taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

O limite de cota de financiamento do imóvel usado subiu de 50% para 70%. A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%.

Em julho, o banco reduziu em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do crédito imobiliário para pessoa jurídica.

Em agosto, promoveu uma redução de até 0,5 ponto percentual das taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do SBPE.

O limite de cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física subiu de 70% para 80%.

A Caixa tem R$ 85 bilhões disponíveis para o crédito habitacional este ano. No primeiro semestre, foram contratados mais de R$ 40 bilhões.

O banco tem cerca de 70% das operações para aquisição da casa própria.

Operado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 800 mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 950 mil.

Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI, que financia imóveis com recursos de poupança.

Fonte: economia.uol.com.br

Financiamento imobiliário é flexibilizado

Além de reduzir os juros, o limite de cota de financiamento de imóveis usados sobe de 70% para 80%.

Em abril, o banco já tinha reduzido os juros do crédito imobiliário, após 17 meses com as taxas congeladas. Na ocasião, o banco também elevou o limite de financiamento de imóveis usados de 50% para 70%. Além de reduzir os juros, o limite de cota de financiamento de imóveis usados sobe de 70% para 80%.

A Caixa anunciou em agosto, redução no juro do crédito imobiliário e aumento da cota para financiamento de imóvel usado. Os juros caem até 0,5 ponto porcentual para operações com recursos da poupança. A taxa mínima vai de 9% ao ano para 8,75% para imóveis no Sistema Financeiro de Habitação (para imóveis residenciais de até R$ 800 mil em todo País, exceto Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, com limite é de R$ 950 mil). Para os imóveis residenciais acima dos limites do SFH, portanto enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a taxa mínima caiu de 10% para 9,5% ao ano. Essa é a chamada taxa de balcão. Clientes e aqueles que recebem salário pelo banco podem conseguir taxas menores. Em abril, o banco já tinha reduzido os juros do crédito imobiliário, após 17 meses com as taxas congeladas. Na ocasião, o banco também elevou o limite de financiamento de imóveis usados de 50% para 70%. Além de reduzir os juros, o limite de cota de financiamento de imóveis usados sobe de 70% para 80%.

Fonte: ibrafi.org.br

 

Economia cresce 0,2% no 2º tri, mas greve e incertezas eleitorais pesam

As expectativas em pesquisa da Reuters com analistas eram de avanço de 0,1 por cento do PIB no segundo trimestre sobre o período anterior e de 1,1 por cento na comparação com um ano antes.

A economia do Brasil cresceu 0,2% no segundo trimestre ante os três meses anteriores, apontam dados divulgados hoje (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a instituição, a greve dos caminhoneiros, que afetou bastante a hotelaria, pesou sobre a indústria e os investimentos. O IBGE destacou ainda a instabilidade da atividade econômica em meio às incertezas às vésperas da eleição presidencial de outubro.

Esse foi o ritmo mais forte desde o terceiro trimestre de 2017 (0,6%) e também mostrou aceleração em relação ao primeiro trimestre. Isso só ocorreu porque o IBGE revisou para baixo o dado do início do ano, que passou de elevação de 0,4% para 0,1% de janeiro a março. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, a expansão foi de 1%, resultado mais baixo nessa base de comparação em um ano. “Não dá para falar em aceleração do PIB, mas numa estabilidade nos últimos três trimestres”, avalia Rebeca Palis, economista do IBGE.

Pesquisa feita pela agência de notícias Reuters com analistas de mercado apontavam avanço de 0,1% no segundo trimestre frente aos três meses anteriores. Já na comparação anual, a alta prevista era de 1,1%.

A atividade de serviços foi o destaque no segundo trimestre, com elevação de 0,3% sobre os três meses anteriores. Na outra ponta, a indústria registrou contração de 0,6%, num período abalado pela greve dos caminhoneiros, no final de maio. A agropecuária, por sua vez, mostrou estagnação.

“Os serviços são a atividade mais importante do PIB, e isso puxou para cima. Por outro lado, a indústria de transformação foi afetada pela greve de caminhoneiros. Os serviços mais que compensaram a queda da indústria, mas o comércio foi afetado pela greve também”, comenta Rebeca.

Economia: investimentos

O destaque negativo ficou para a FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), indicador de investimentos, que despencou 1,8% no período. Com isso, interrompeu série de quatro trimestres seguidos de alta, mesmo tendo os juros em mínima histórica como pano de fundo, levantando um sinal de alerta. “Toda a incerteza política, eleitoral e econômica faz com que o investimento fique parado”, explica Claudia Dionísio, também economista do IBGE.

Já o consumo das famílias avançou 0,1% de abril a junho, enquanto o consumo do governo subiu 0,5% sobre o primeiro trimestre. A greve dos caminhoneiros prejudicou diretamente a atividade e abalou a confiança de empresariado e consumidores após as manifestações no final de maio fecharem estradas e prejudicarem o abastecimento de combustíveis, alimentos e outros insumos.

As manifestações foram um golpe para a recuperação econômica, que ainda luta para engrenar um ritmo sustentado em um ambiente de desemprego elevado e confiança abalada que contêm o consumo. A situação se agrava ainda mais agora com as incertezas relacionadas à eleição, que tendem a diminuir as perspectivas de planejamento ou investimento por parte das empresas.

“O resultado consolida a visão de que a recuperação foi perdendo força ao longo de 2018. À medida que o aperto das condições financeiras começou a afetar o terceiro trimestre, que existe uma condição externa mais desafiadora e há no mercado doméstico toda uma incerteza quanto ao avanço das reformas, isso afeta o câmbio, o preço dos ativos em bolsa e a curva de juros, com reflexo no crescimento da economia”, avalia Artur Passos, economista do Itaú.

O resultado do PIB corrobora a série de revisões que vêm sendo promovidas nas projeções de crescimento para 2018, inclusive dentro do governo. A pesquisa Focus mais recente realizada pelo Banco Central mostra expectativa de crescimento de 1,47%, quando antes dos protestos esse número era de 2,5%.

Fonte: br.reuters.com

O balanço de agosto e perspectivas para o mercado em setembro

Um ambiente de renovada instabilidade em que o comportamento de dólar e ações serve como termômetro de expectativas do investidor que passa a fazer vista grossa às ações e busca proteção no dólar.

Agosto assistiu ao recrudescimento de turbulências no mercado financeiro, alimentado por um cenário de tensão que combina incertezas internacionais com insegurança eleitoral, no âmbito doméstico. Um ambiente de renovada instabilidade em que o comportamento de dólar e ações serve como termômetro de expectativas do investidor que passa a fazer vista grossa às ações e busca proteção no dólar.

Estimulado pelo aumento de procura do investidor preocupado com a proteção do dinheiro, o dólar acumulou valorização de 8,49%, desempenho que garantiu à moeda americana a condição de aplicação mais rentável do mês. A Bolsa de Valores de São Paulo ocupou a rabeira do ranking de investimentos, com desvalorização de 3,21% em agosto.

Lá fora, além de novos episódios na guerra comercial entre EUA e China, a crise cambial na Turquia, em decorrência da escalada do endividamento do país, e também os tropeços da Argentina, que teve de elevar seus juros ao nível de 60% ao ano, o mais alto do planeta, ajudaram a alimentar a apreensão nos mercados.

Pressão política

Aqui, tanto a arrancada do dólar quanto a queda das ações foram influenciadas em boa medida pelo sentimento de dúvidas com o desfecho das eleições presidenciais. O mercado financeiro tem lá suas preferências e o tucano Geraldo Alckmin é considerado como mais amigável e afinado com as ideias econômicas dos investidores.

Causa preocupação ao mercado a sensação de que, pelos dados das primeiras pesquisas eleitorais, o candidato tucano não largou bem na corrida presidencial. Por enquanto, Alckmin ocupa o pelotão intermediário, tendo na ponta os candidatos que não atraem a simpatia dos investidores.

Perspectivas

Especialistas e analistas de investimento esperam que o ambiente de instabilidade ganhe força no mercado financeiro à medida que se aproximam as eleições presidenciais – o primeiro turno em 7 de outubro e o segundo no dia 28 de outubro. Um período de maior volatilidade em que o investidor precisa redobrar a cautela na tomada de decisões para não ter perda em suas aplicações.

A referência adotada pelo mercado para tentar traçar o cenário para as aplicações até as eleições é o desempenho de Geraldo Alckmin nas pesquisas eleitorais, que ganha maior interesse e relevância com o início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão na sexta-feira.

A expectativa é que, com o maior tempo de aparição entre os candidatos na TV, o tucano suba na preferência dos eleitores e reforce as chances de vitória. Se confirmada essa previsão, a tendência é que a bolsa de valores dispare e o dólar recue.

Trégua curta

Só que essa eventual trégua e o bom humor dos investidores duraria pelo menos até que surjam novas incertezas, derivadas de questionamentos sobre a força do candidato vitorioso de propor e aprovar, no Congresso, as chamadas grandes reformas econômicas – como a da Previdência Social, principalmente.

É a perspectiva de levar adiante as reformas, para reequilibrar as contas públicas e engatar a retomada do crescimento econômico, que alinha a torcida do mercado para candidatura Alckmin, visto como político capaz de conduzir as importantes reformas de que o País precisa.

Em outra hipótese, um cenário em que o tucano não deslanche, mesmo com a propaganda eleitoral na televisão, e o favoritismo fique com os candidatos não alinhados com a agenda de ideias defendidas pelo mercado, a tendência seria de queda da bolsa e avanço do dólar.

Fica claro que, diante da total indefinição do cenário eleitoral no momento, uma decisão de investir em dólar ou em ações baseada em qualquer um desses cenários é uma aposta de altíssimo risco.

Riscos que se estendem também a outras opções de investimento, como os fundos imobiliários, usados para a diversificação de aplicações, que acenam como apelo uma retomada cíclica do mercado imobiliário, após a grave recessão que castigou o segmento entre 2014 e 2015. Uma provável vitória de um candidato não comprometido com as reformas poderia abortar o ainda tímido processo de recuperação do setor.

O cenário de incertezas eleitorais torna contraindicada também, de acordo com os especialistas, a aplicação em títulos públicos de longo prazo, como os ofertados a pessoas físicas para aplicação pela internet no Tesouro Direto. Alteração na trajetória do dólar, da inflação e dos juros, em relação a expectativas de momento, como desdobramento do resultado das eleições, pode redundar em prejuízo para essas aplicações.

Segurança e liquidez

Em momentos de incerteza, insistem especialistas, deve-se procurar mais a proteção do dinheiro contra as turbulências do que rentabilidade correndo riscos desnecessários em decisões precipitadas. Se for assim, o investidor não tem por que inventar.

As opções quem mais se encaixam à carteira de investidor conservador, porque combina remuneração pela taxa Selic e possibilidade de resgate a qualquer hora com rendimento, são os fundos DI e o Tesouro Selic, título público ofertado pelo Tesouro Direto.

Ranking de agosto

Confira o rendimento das aplicações em agosto de acordo com os cálculos do administrador de investimentos Fabio Colombo:

Aplicação                                                 Rendimento (%)

1º – Dólar                                                     8,49

2º – Euro                                                      7,72

3º – Ouro                                                     7,46

4º – IGP-M                                                   0,70

5º – Fundos DI                                            0,45 a 0,55

6º – Fundos de renda fixa                        0,40 a 0,50

7º – CDB                                                      0,40 a 0,50

8º – Títulos IPCA                                        0,30 a 0,40

9º – Caderneta                                           0,37

10º – Bolsa de valores                             -3,21

 

Fonte: economia.estadao.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dólar volta a subir nesta quinta e chega a R$ 4,19

Na véspera, o dólar caiu 0,54%, a R$ 4,1176.

O dólar voltou a subir nesta quinta-feira (30), chegando ao patamar de 4,19, após cair na véspera. Os investidores continuam acompanhando a corrida eleitoral no país e o cenário externo.

Às 12h18, a moeda norte-americana subia 1,73%, a R$ 4,1898. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,1933. Na mínima, a R$ 4,1195.

A seguir neste ritmo, o dólar pode encerrar o dia na maior cotação de fechamento da história frente ao real. A maior cotação de fechamento até agora foi registrada em 21 de janeiro de 2016, quando a moeda dos EUA encerrou o dia a R$ 4,1631. No intradia, no entanto, esse valor já foi maior: o dólar chegou a valer R$ 4,2484 em 24 de setembro de 2015, mas recuou e fechou abaixo de R$ 4.

A cotação por aqui segue a trajetória da moeda norte-americana ante divisas de emergentes no exterior e reflete as perspectivas do mercado depois de uma nova rodada de pesquisa de intenção de voto.

Na véspera, o dólar caiu 0,54%, a R$ 4,1176, após se aproximar da máxima de fechamento histórica no começo do pregão.

“Sem grande ‘ajuda’ do exterior, e ainda com dúvidas sobre as perspectivas políticas por aqui, o viés para os ativos locais, nesta sessão, é mais negativo”, disse a corretora Guide Investimentos em relatório.

No mercado internacional, o dólar operava em alta ante a cesta de moedas e subia forte ante divisas de países emergentes, com destaque para a lira turca, o rand sul-africano e a rúpia indiana.

Atuação do BC
O Banco Central anunciou na véspera que fará leilões de venda de dólares com compromisso de recompra nesta sessão, para rolagem dos US$ 2,150 bilhões que vencem no próximo dia 5 de setembro.

Com isso, o BC retira qualquer pressão adicional sobre o câmbio por causa de dúvidas sobre esse vencimento. “Com o leilão de linha, o BC dá uma sinalização de que está de olho no mercado e vai entrar se necessário”, afirmou à Reuters a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest Fernanda Consorte.

O Banco Central brasileiro também realiza neste pregão leilão de até 4,3 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para concluir a rolagem do vencimento de setembro, no total de US$ 5,255 bilhões de dólares.

Novo patamar e perspectivas
A recente disparada do dólar, que voltou a romper a barreira dos R$ 4 após 2 anos e meio, acontece em meio às incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.

Investidores têm comprado dólares em resposta a pesquisas que mostram uma fraqueza de candidatos voltados a reformas alinhadas com o mercado. Além disso, o nervosismo gera maior demanda por proteção, o que pressiona o real. Exportadores, empresas com dívidas em dólar e turistas preocupados correm para comprar e ajudam a elevar o preço da moeda americana.

Outro fator que pressiona o câmbio é a perspectiva de elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes.
A visão dos analistas é de que o nervosismo tende a continuar e que o mercado ficará testando novas máximas até achar um novo piso ou até que se tenha uma maior definição da corrida eleitoral.

Fonte: g1.globo.com

Você pode sacar dinheiro da poupança quando quiser, mas perde rendimento

“A remuneração sobre o saldo é a cada 30 dias da data de depósito. Se você colocou o dinheiro no dia 15, todo dia 15 vai entrar o crédito daquele valor que você deixou”, afirmou Marcelo D’Agosto, economista especializado em administração de investimentos.

A poupança é a forma mais comum de investimento no país, e é lá que os brasileiros guardam R$ 755 bilhões. Um dos atrativos da poupança é a chamada liquidez diária, ou seja, a possibilidade de sacar o dinheiro a qualquer dia, sempre que necessário. O que pouca gente sabe, no entanto, é que, caso o investidor saque o valor no dia “errado”, ele pode perder todo o seu ganho mensal.

A perda ocorre porque o rendimento da poupança é atrelado ao “aniversário” do depósito. Isso quer dizer que, se o investidor coloca uma quantia no dia 30 e sacar no dia 29 do mês seguinte, ele perderá toda a rentabilidade sobre aquele valor.

“A remuneração sobre o saldo é a cada 30 dias da data de depósito. Se você colocou o dinheiro no dia 15, todo dia 15 vai entrar o crédito daquele valor que você deixou”, afirmou Marcelo D’Agosto, economista especializado em administração de investimentos.

O investidor que, por exemplo, coloca R$ 10 mil na poupança deveria ter R$ 10.037 no mês seguinte. Mas, se ele sacar o dinheiro um dia antes do “aniversário” do depósito, não terá direito a esses R$ 37 a mais -que seriam os juros.

A regra continua valendo quando mais de um depósito no mês. Se fizer uma aplicação em 10 de julho e outra no dia 20 de julho, terá o primeiro ganho em 10 agosto e o segundo em 20 de agosto. “A cada novo depósito, começa a contar um novo aniversário. E caso ele coloque R$ 200, saque R$ 100 e permaneça com R$ 100 na poupança, o rendimento será apenas sobre os R$ 100 que ficaram”, disse.

Feriados e finais de semana – Quando esse “aniversário” da aplicação cai em um feriado ou no final de semana, o ganho também só será levado em consideração no próximo dia útil. Isso contribui para que o rendimento da poupança, que já não é muito alto, perca atratividade.

Desde 2012, sempre que a Selic (taxa básica de juros) estiver abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic, mais a TR (Taxa Referencial). Como atualmente, a Selic está em 6,5% ao ano, dá um ganho médio anual de 4,55%

Já para depósitos anteriores a maio de 2012, o rendimento continua em 0,5% ao mês, ou 6,17% ao ano, mais a TR.

Como o rendimento não é alto, os riscos são baixos e associados principalmente apenas a qualquer falência do banco onde está o dinheiro. Mesmo assim, caso o montante seja de até R$ 250 mil, o investimento estará garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Opções – Quem busca outras opções e uma liquidez diária “real” pode optar por produtos como o CDB (Certificado de Depósitos Bancários) e fundos de renda fixa, por exemplo.

Bancos médios já oferecem CDBs com liquidez diária e investimento inicial de R$ 1 e rentabilidade de até 100% da taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) -muito próximo à Selic.

O CDB também conta com a proteção do FGC em até R$ 250 mil. Mas é preciso prestar atenção ao Imposto de Renda (IR) que varia conforme o tempo do investimento. A poupança não paga Imposto de Renda.

Já nos fundos, além do IR, a diferença fica por conta das taxas de administração cobradas. Com a Selic a 6,5%, fundos com taxa de administração de até 0,5% ao ano têm rentabilidade maior que a da poupança, independentemente do prazo de resgate considerado, mas não contam com a proteção do FGC.

Nessa simulação, a poupança empata com fundos com taxa de 1% ao ano em caso de resgate em até seis meses e perde se o prazo for superior a esse período. Ela também empata com fundos com taxa de 1,5%, se o resgate for feito entre um e dois anos, e perde se o dinheiro for sacado acima de dois anos. Já fundos com taxas iguais ou maiores que 2% ao ano perdem para a caderneta independentemente do prazo.

Fonte: ibrafi.org.br