O boom imobiliário brasileiro 2018

Mercado imobiliário na Região Metropolitana de São Paulo.

O boom imobiliário brasileiro em 2018 irá favorecer diversos investimentos em imóveis. Saiba como aproveitar este momento.

Nos últimos anos, o mercado imobiliário brasileiro, viveu períodos de crescimento e estagnação, devido a atual crise econômica.

Em meados de 2008, o mercado de imóveis no Brasil teve o grande desafio de se reajustar e crescer, após a crise imobiliária dos Estados Unidos, que repercutiu e abalou as economias dos 6 continentes. No entanto, no mesmo ano, havia mais investimentos em diversos setores no país e mais empregabilidade, fatores cruciais que fortaleciam a economia, geravam mais expansão de créditos e melhores condições à população para adquirir imóveis.

Segundo dados do Banco de Compensações Internacionais, publicados no Portal G1, estima-se que entre 2008 e 2011 a valorização de imóveis no Brasil tenha sido acima de 20%. Já entre 2012 a 2013, o mercado imobiliário brasileiro atingiu o recorde em investimentos imobiliários e financiamento de imóveis, resultando a soma de R$82,8 bilhões para R$109, 2 bilhões, o que resultou em mais de 520 mil imóveis financiados.

No entanto, passado este período, o Brasil começou a sofrer com o desaquecimento da economia e os investimentos em imóveis e loteamentos sofreram uma curva descendente. Embora tenha ocorrido leves períodos de melhorias com a Copa do Mundo de 2014, que valorizou bairros e promoveu novas obras nas cidades-sede, boa parte dos investidores em imóveis passaram a ficar mais apreensivos com a instabilidade econômica, desacelerando construções para se ajustar a uma redução da demanda.

Em 2015, no auge da crise política e econômica que presenciamos no Brasil, a inflação e os juros passaram a ficar mais altos, o desemprego passou a ser uma realidade temida para a população brasileira, fazendo com que as pessoas adiassem o projeto da casa própria e tivessem créditos mais limitados.

Conforme dados da Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança -, a queda de financiamentos imobiliários foi de mais de 30% em 2015, totalizando 342 mil unidades, devido à baixa nos investimentos imobiliários, menos lançamentos e consequente queda de vendas, fazendo com que os dois anos subsequentes – 2016 e 2017 – ficassem um pouco abalados.

Mas o que esperar daqui para frente?

Se as notícias recentes sobre mercado imobiliário até agora não pareceram animadoras, futuramente teremos muitas delas relacionadas a investimentos de imóveis e loteamentos. Isto porque o Brasil está combatendo a crise econômica, incluindo o setor de imóveis que caminha para um boom imobiliário em 2018.

Esta expectativa se deve ao pacote de medidas econômicas em vigor desde o começo de 2017, com resultados observados no segundo semestre deste ano, como:

Menores taxas de juros e inflação

Segundo dados apontados no Portal Terra, a previsão da taxa de juros é de 4,12%, ou seja, mais baixa que a previsão do começo de 2017 que era de 5,07%. Por mais que isto pareça pouco, a redução da taxa de juros reflete no poder de compra do consumidor, melhora a negociação com investidores imobiliários e de loteamentos e torna, por consequência, a compra de imóveis atrativa.

Crescimento do PIB – Produto Interno Bruto

Ainda segundo informações apontadas no Portal Terra, outro ponto que auxilia a retomada de investimentos imobiliários e aumento de vendas é o crescimento do PIB – Produto Interno Bruto. A expectativa é que ocorra um crescimento aproximado a 0, 5 %, fator que mensura a economia do país e faz com que o comportamento da população melhore, tenha mais empregos e melhore as possibilidades de consumo.

Redução da taxa de desemprego

Outro fator importante e que, sem dúvida, favorecerá o boom imobiliário brasileiro de 2018 é a retomada de empregos. Com o aumento do PIB, há mais geração de empregos e isso faz com que as pessoas se sintam mais seguras para realizar o desejo de conseguir a sua casa própria e fazer novos financiamentos.

Novas regras para financiamento de imóveis

Um fator crucial para o boom imobiliário em 2018 são as novas regras anunciadas pela Caixa Econômica Federal, que desde o começo de 2017 dobrou o teto para financiamento imobiliário de R$1,5 milhão para R$3 milhões e ampliou o programa “Minha Casa Minha Vida” em torno de R$1,5 milhão, abrindo o mercado não só para as classes mais altas, mas para a B e C financiar imóveis.

Estratégias e oportunidades

O boom imobiliário brasileiro 2018 está favorecendo diversos investimentos e imóveis, sejam unidades residenciais, comerciais ou loteamentos, e dentro deste leque é possível criar boas estratégias para vender imóveis que sejam oportunidades irrecusáveis para o consumidor.

 

Por isso é preciso estar atento a alguns fatores do investidor:

  • Perfis de imóveis favoráveis para as pessoas em cada região do país: tomando como exemplo São Paulo, que aposta em moradias compactas e ao mesmo tempo confortáveis, fator que agrega o estilo de vida dos paulistanos.
  • Perfil do consumidor: onde é possível observar qual é a renda do possível morador e suas possibilidades de compra, pois é um fator que facilita na negociação do imóvel.
  • Benefícios da aquisição do imóvel na planta: desta forma há mais segurança tanto para quem investe, quanto para quem compra. É possível apontar o bem-estar, a comodidade, a localização, a decoração e até mesmo as possibilidades de lazer que o local oferece para auxiliar a decisão de compra do consumidor.
  • Possibilidades de financiamentos de imóveis para o público-alvo: mesmo com o crescimento econômico, ainda há instabilidade econômica, é um momento de transição na economia, logo há a necessidade de facilitar ao máximo as chances vender imóveis, promovendo oportunidades de crédito para o consumidor.

Boom imobiliário brasileiro requer cautelas

O fenômeno do boom imobiliário brasileiro pode gerar ótimas oportunidades, mas requer cautelas, pois é preciso fazer investimentos em imóveis. Mas as empresas do setor não devem correr o risco de errar.

Esta ressalva acontece devido ao fato de o setor imobiliário se estabilizar só depois que a economia se consolida como um todo. Segundo especialistas de economia da Universidade de São Paulo – USP, os primeiros bens a sentir favorecimento com o crescimento da economia são os bens de consumo leve e duráveis e somente depois, já com a estabilidade de empregos, o mercado imobiliário também se estabiliza.

Isto não significa que é preciso parar de investir em imóveis, pelo contrário, pois o setor imobiliário é fundamental para movimentar a economia e ajudá-la a crescer. Mas é necessário investir da forma correta para evitar grandes perdas.

A tendência do setor imobiliário para garantir ganhos nos investimentos em loteamentos e construções tem sido optar pela incorporação imobiliária aliada ao estudo de place branding. Além de promover boas parcerias entre empreendedores e empresas do ramo, este conceito define quais as potencialidades daquele bairro ou cidade, como ele pode servir aos seus habitantes e movimentar a economia local.

As consultorias imobiliárias têm apontado caminhos para potencializar esta nova tendência, promovendo projetos mais consistentes em diversas regiões do país.

Se você ainda não sabe como uma consultoria imobiliária detalhada pode trazer melhorias ao seu empreendimento, entre em contato conosco para um bate papo sem compromisso e entenda como você pode criar excelentes rendimentos através dos seus investimentos imobiliários.

 

Fonte: meuconsultorimobiliario.com.br