2019 e o mercado imobiliário

Depois de passar por uma de suas maiores crises, o mercado imobiliário brasileiro ensaia um retorno em grande estilo já no primeiro semestre de 2019.

Um grave crise econômica combinada com o envolvimento das grandes incorporadoras em escândalos de corrupção simplesmente parou este mercado nos últimos 3 anos, fazendo com que empresas deste setor revisassem seus planos de negócios, freando boa parte dos investimentos previstos e trabalhando apenas com unidades em estoque e em projetos que já estavam em andamento, incluindo até mesmo, aquelas empresas que conseguiram permanecer saudáveis durante este período.

Passada a tempestade perfeita, um novo cenário para o mercado imobiliário se vislumbra à nossa frente para os próximos 5 anos, com expectativas de juros menores, maior abertura de financiamentos bancários, um ambiente mais seguro juridicamente e o lançamento de novos produtos que prometem agradar a todas as classes econômicas e faixas etárias.

Uma economia mais favorável

Com sinais de melhora já verificados a partir do segundo semestre de 2018 (1), o mercado imobiliário tem boas perspectivas de retorno de seu ciclo virtuoso em 2019, amparado por diversos fatores bastante favoráveis para a concretização deste cenário, sendo o principal deles, a recuperação da nossa economia.

O novo governo tem sinalizado de diversas formas que a recuperação do cenário macroeconômico do Brasil e a subsequente volta do crescimento do nosso país é uma de suas principais metas, mantendo-se baixa a taxa de juros e a sob controle, a inflação.

Sem especular tanto o futuro, já temos elementos concretos com os quais podemos contar para trabalhar neste cenário positivo, como o fato da taxa Selic continuar em um patamar baixo (com forte tendência de assim permanecer), e assim manter também a taxa básica de juros mais baixa, o que aumenta a oferta de crédito imobiliário e melhora as condições deste crédito para os consumidores.

Além disso, a partir deste mês, passa a valer o aumento do teto do valor dos imóveis enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação – SFH para R$ 1.500.000. Essa medida não só estimula a aquisição de imóveis por novos compradores que passam a ter acesso a taxas de juros mais baixas do que teriam no Sistema de Financiamento Imobiliário – SFI como também aumenta a faixa para uso dos recursos de FGTS para a aquisição de imóveis.

Isso sem falar na alteração da previsão de crescimento do montante de crédito imobiliário a ser ofertado com recursos das contas poupança que passou de 10% para 16% em 2019, o que trará uma grande oferta de recursos financeiros a serem utilizados para a aquisição de imóveis.

Segurança jurídica

Quase no apagar das luzes de 2018, foram publicadas as tão aguardadas Lei 13.777/18 que regulamenta a multipropriedade e a Lei 13.786/18 que disciplina a resolução do contrato por inadimplemento do adquirente de unidade imobiliária, trazendo uma importante segurança jurídica ao mercado imobiliário.

Apesar de já existirem alguns empreendimentos construídos sob a modalidade da multipropriedade no Brasil, até o implemento da Lei 13.777/18, os coproprietários de unidades deste tipo enfrentavam inúmeros problemas gerados exatamente pela falta de uma regulamentação específica que determinasse seus direitos e obrigações e possibilitasse o registro desta copropriedade vinculada à fração do tempo de uso na correspondente matricula do imóvel.

Ao incluir o Capítulo VII-A – Do Condomínio em Multipropriedade no Código Civil e alterar a Lei de Registros Públicos para dispor sobre o processo de registro da multipropriedade, a Lei 13.777/18 conseguiu solucionar boa parte destes problemas, regulamentando a multipropriedade como um novo regime de condomínio em que cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada.

Além disso, dentre outras importantes disposições, a nova legislação estabeleceu que o imóvel objeto do empreendimento constituído sob o regime jurídico da multipropriedade, assim como a correspondente fração de tempo, é indivisível, não estando sujeito à ação de divisão ou de extinção de condomínio e, ainda, extinguiu a necessidade de anuência prévia dos demais proprietários, bem como o direito de preferência, no caso de venda da propriedade.

Já a tão esperada Lei 13.786/18, passou a disciplinar de forma clara e objetiva, os procedimentos para a resolução dos contratos por inadimplemento de adquirentes de unidades imobiliárias em incorporação imobiliária e em parcelamento de solo urbano, dirimindo de uma só vez os diversos entendimentos da jurisprudência (2) acerca deste tema que se tornou tão delicado para esta indústria, ao representar cerca de R$ 7,5 bilhões em prejuízos apurados em apenas dois meses de 2017 (janeiro e fevereiro) (3), em decorrência da falta de parâmetros legais acerca da motivação do distrato, da porcentagem de retenção de quantias pagas e da aplicação de multas.

Conforme estudo feito pela ABRAINC em conjunto com a FGV em 2017, a ocorrência (e recorrência) dos distratos na forma como estava sendo realizada, representou um impacto grande e direto nas receitas obtidas com a venda das unidades, na medida em que, além de reduzir o valor nominal das receitas, ainda aumentou os custos da incorporação, com custos associados à revenda das unidades devolvidas e custos financeiros para obter o capital necessário para fazer frente às despesas extraordinárias geradas pelos distratos (4).

A partir de agora, em caso de distrato ou resolução do contrato por seu inadimplemento absoluto, o adquirente receberá a restituição das quantias já pagas deduzidos os seguintes valores pelo incorporador: (i) comissão de corretagem; (ii) penalidade de até 25% da quantia até então paga pelo adquirente ou de até 50%, no caso de incorporação com patrimônio de afetação; (iii) os impostos incidentes sobre o imóvel, cotas condominiais e contribuições associativas; (iv) 0,5% sobre o valor atualizado do contrato, a título de fruição do imóvel; e (v) demais encargos incidentes sobre o imóvel e despesas previstas no contrato.

Novos produtos imobiliários

Como dizem por aí, “mar calmo não faz bom marinheiro” e foi nesse mar bem agitado que os players do mercado imobiliário navegaram nos últimos anos que surgiram novos produtos para atender demandas de diferentes grupos de consumidores, preparando este setor para essa nova fase de, esperamos, bonança.

Assim, para atender a uma geração que já não sonha tanto com a casa própria, que quer ter experiências ao invés de patrimônio e que se preocupa muito mais com questões sociais e ambientais do que as gerações anteriores, surgiram aqueles empreendimentos imobiliários que oferecem apartamentos/studios com até 14 m², localizados bem próximos a estações de metrô e alguns até sem vagas de garagem com sistema de carros compartilhados.

Como todos sabem, o maior player hoje deste tipo de produto é a Vitacon, que registrou vendas superiores a R$ 1 bilhão em 2018 (5) em empreendimentos de unidades compactas ou super compactas na cidade de São Paulo e tem investido em outros novos produtos deste mesmo segmento, como os empreendimentos coliving – apartamentos apenas com quarto e banheiro, tendo as demais dependências estabelecidas com áreas comuns do edifício para que todos os moradores possam compartilhar, edifícios com escola instalada no térreo e até mesmo, os chamados empreendimentos “multifamily” em que o publico-alvo são consumidores que não querem adquirir um imóvel, já que todas as suas unidades são de propriedade da própria incorporadora que as aluga incluindo determinados serviços.

No lado oposto deste novo conceito tão bem explorado pela Vitacon, vemos surgir as residências com serviços de hotel de luxo, algo tão comum no exterior, mas que no Brasil é um produto novo, sendo o Four Seasons Private Residences, o primeiro empreendimento deste tipo a ficar pronto em São Paulo.

Com 84 unidades entre 92 m² e 213 m² entregues já decoradas, este empreendimento de altíssimo padrão oferece um experiência única voltada em sua grande parte para clientes de long stay. Seguindo esta mesma linha de atuação, já vislumbramos no pipeline os residenciais do hotel Fasano no Itaim e do Rosewood na Cidade Matarazzo nos Jardins.

Aproveitando-se de um ambiente mais regulado, o que aumenta seu valor agregado como investimento, não podemos deixar de mencionar os empreendimentos desenvolvidos sob a modalidade de multipropriedade e os condo hotéis, que são na verdade empreendimentos de “second stay”, também extremamente comuns no exterior, mas ainda incipientes no Brasil, apesar do grande potencial turístico do nosso País.

Há também uma boa perspectiva de que os Fundos de Investimento Imobiliário, os famosos FIIs, voltem a representar um meio alternativo, eficiente e rentável de investimento no mercado imobiliário. Apesar dos custos relacionados com sua constituição e manutenção, investir em FIIs pode ser mais vantajoso do que investir em imóveis diretamente, não só pela necessidade de um investimento inicial baixo, mas também pela tributação mais favorável, uma vez que os rendimentos distribuídos aos cotistas são isentos de Imposto de Renda (6).

Com investimentos em lajes corporativas, shopping centers, galpões logísticos, títulos de renda fixa atrelados ao mercado imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e ainda em imóveis objeto de retrofit, sale lease back e built to suit, os FIIs possuem carteiras de investimento bem variadas, o que diminui o risco da carteira ao investidor e aumenta a possibilidade de ganhos em diferentes mercados.

E como o mercado imobiliário não pode parar, mesmo as modalidades de empreendimentos imobiliários mais tradicionais estão sendo revisitadas para enfrentar este novo cenário. Projetos multiuso, com empreendimentos comerciais e residenciais no mesmo terreno, passaram a contar também como shopping centers e hotéis como condôminos. Os chamados street malls integrados aos loteamentos estão se espalhando pelo Brasil e os novos condomínios clube agora contam com parques enormes que são abertos a toda a comunidade local, além dos condôminos do empreendimento.

Diante de tudo isso, só podemos esperar, com bastante otimismo, muito trabalho pela frente para todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos na cadeia produtiva do setor imobiliário brasileiro.

(1) De acordo com levantamento feito pelo Secovi-SP as vendas de unidades residenciais em São Paulo tiveram um aumento de 41,2% de 2017 para 2018.

(2) Pelo quanto estabelecido nas Súmulas 01 e 03 do TJ/SP e na Súmula 543 do STJ, as incorporadoras de passaram a ser obrigadas a devolver imediatamente parte dos valores até então pagos pelo adquirente e uma única parcela, sem considerar quaisquer outras variáveis deste mercado, como por exemplo as aquisições feitas por investidores.

(3) De acordo com Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2017.

(4) “Tais custos variam conforme o tamanho e as características do empreendimento. Nos exemplos considerados no estudo, como mostra a Tabela 4.1.1. , a média desses custos é de 11% do total da receita obtida pelas vendas, o que equivale a 55% do valor pago no período pré-chaves.” – pg. 32 do Estudo “Análise dos Efeitos Econômicos e Financeiros dos Distratos nas Compras de Imóveis Residenciais na Planta sobre as Empresas Incorporadoras” realizado em conjunto com a FGV/Projetos em 30 de outubro de 2017, disponível no site www.abrainc.com.br

(5) Informação disponível no site www.vitacon.com.br

(6) Para haver esta isenção, o FII deve ter, no mínimo, 50 cotistas e ter cotas negociadas em bolsa. Além disso, o cotista beneficiado pela isenção fiscal não pode deter mais de 10% das cotas do fundo.

Fonte: estadao.com.br

Dólar cai pela 4ª semana e real é a moeda que mais se valoriza no mundo

Após a queda de 4% nas duas primeiras semanas de 2019, a dúvida é se o dólar tem fôlego para cair mais no Brasil nas próximas semanas

Na visão de estrategista, os investidores ficaram “otimistas demais” com o novo governo e o andamento das reformas não deve ser tão fácil como esperado

dólar teve a quarta semana consecutiva de queda, acumulando baixa de 5,12% nos últimos 30 dias. O real é a divisa que mais se valorizou ante a moeda americana neste começo de 2019, considerando um ranking de 143 países preparado pela Austin Rating. Nesta sexta-feira, 11, a moeda americana teve um dia de instabilidade, em dia de fraca liquidez, acompanhando o movimento do dólar no exterior, que subiu ante o euro e moedas de alguns emergentes, como o México e a Turquia, em meio a preocupações sobre o fechamento do governo americano, que já dura três semanas, a desaceleração da economia mundial e os rumos das conversas comerciais entre a Casa Branca e Pequim.

Pela manhã, o dólar chegou a superar os 3,72 reais, refletindo um fluxo de saída de recursos do país por conta de uma operação de uma grande empresa. O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,16%, a 3,7135 reais.

Após a queda de 4% nas duas primeiras semanas de 2019, a dúvida é se o dólar tem fôlego para cair mais no Brasil nas próximas semanas. O estrategista para emergentes do banco de investimento americano Brown Brothers Harriman (BBH), Win Thin, avalia que melhora adicional do real será difícil até que ocorra “progresso concreto” nas reformas. Para o executivo, os investidores ficaram “otimistas demais” com o novo governo e o andamento das reformas não deve ser tão fácil como esperado. O banco alemão Commerzbank avalia que boa parte das perspectivas positivas com Bolsonaro já está nas cotações do câmbio e, portanto, só a implementação das medidas pode ajudar o dólar a cair mais.

No curto prazo, o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Junior, avalia que há espaço para o dólar subir “um pouco mais em meio ao movimento de correção técnica”. Para ele, caso a cotação fique entre 3,74/3,80 reais, pode ser um ponto que atraia vendedores da moeda, como importadores.

Na quarta-feira, Bolsonaro comemorou no Twitter o bom desempenho da Bolsa brasileira, que bateu recordes nesta semana. Ele atribuiu o desempenho ao otimismo com seu governo. “A Bolsa de valores atingiu mais uma máxima histórica. O cenário mundial somou-se ao otimismo no Brasil com o novo governo. Com saúde fiscal e liberdade econômica, vamos resgatar a confiança em nosso país!”

A avaliação dos especialistas em câmbio é que a dinâmica sobre a reforma da Previdência e o cenário internacional devem seguir ditando o comportamento do câmbio. Nesta sexta-feira, a novidade sobre a reforma foi a declaração do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de que na segunda-feira (14), o governo terá uma discussão preparatória sobre a reforma antes de apresentar a proposta para Bolsonaro, prevista também para a semana que vem.

Na avaliação do economista sênior para a América Latina da consultoria americana Continuum Economics, Pedro Tuesta, um dos riscos é que o governo, apesar do esforço do ministro da Economia, Paulo Guedes, só consiga aprovar uma versão desidratada das medidas para mudar a aposentadoria.

Fonte: veja.abril.com.br

Mudança na Caixa não tira fôlego e anima mercado imobiliário

A onda de otimismo também está entre outros profissionais do ramo imobiliário.

Os mercados de construção civil e imobiliário devem ter um ano de retomada de crescimento, com investimentos significativos. A expectativa é do presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), José William Montenegro Leal.

Para José William, 2019 é um ano de retomada e esperança para o setor, já que existe a expectativa de uma economia mais equilibrada e propícia a investimentos.

Além disso, o setor possui a perspectiva de manutenção das taxas de juros, mesmo com as declarações divergentes do novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, de que a classe média iria pagar juros de mercado para participar do ‘Minha Casa, Minha Vida’. A declaração foi desmentida por ele mesmo posteriormente.

“Tenho dito que 2019 será o ano da retomada da construção civil e, em consequência, também do mercado imobiliário. Tenho certeza de que não vai haver aumento de juros, até porque muitos bancos privados já praticam taxas menores do que as da Caixa para atrair o público de classe média. Acredito que o que o presidente da Caixa disse é que vai haver um estímulo maior da concorrência e que o banco vai priorizar ainda mais o ‘Minha Casa, Minha Vida’”, contou José William.

O presidente do Sinduscon também argumentou que medidas recentes tomadas pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) garantiram maior segurança jurídica para fechamento de contratos, tanto para construtoras e imobiliárias como para consumidores. Com isso, a expectativa é de que, a longo prazo, com a manutenção das taxas de juros e novas reformas na economia, o setor ganhe fôlego.

“Conseguimos maior segurança jurídica nos contratos. Torcemos para que as taxas de juros permaneçam onde estão, ou até baixem, que a inflação continue nas margens atuais e que as reformas prossigam. A cada emprego gerado no mercado de construção outros cinco, seis empregos diretos são gerados em outros setores. O mercado da construção gera emprego com facilidade, é um indutor da economia. O governo tem uma equipe econômica competente e acredito que nos próximos 120 dais outras medidas sejam tomadas para acelerar ainda mais nosso seguimento”, concluiu José William.

Corretores – A onda de otimismo também está entre outros profissionais do ramo imobiliário. A corretora Angélica Silvino disse ao Portal Correio que 2018 foi um ano muito difícil para o mercado, mas está otimista para 2019 e com boas expectativas.

“Acredito que 2019 será um ano de recuperação para o mercado imobiliário, que sofreu muito em 2018 com desemprego, inadimplência e distratos. Com essa mudança de governo, estou muito confiante na retomada do crescimento imobiliário. Acredito que teremos maiores ofertas e melhoria nas opções de financiamento. Estou bastante otimista e acreditando na melhoria da economia em geral”, afirmou.

Fonte: ibrafi.org.br

Recurso de FGTS e poupança para financiar imóveis tem limite, diz Caixa

“A Caixa vai passar a ser uma originadora de crédito, mais do que reter esse crédito no balanço. Isso não vai acontecer em dois, três ou quatro anos. Mas o objetivo é que a Caixa passe a originar 70% mas venda uma parte relevante.”

O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira, 7, após cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que o funding do FGTS e da poupança, para financiamento imobiliário, tem um limite, “e este limite chegou”. Segundo ele, para continuar a expandir o crédito imobiliário, será preciso vender crédito da carteira da Caixa, “como ocorre em qualquer país do mundo”. “Na verdade, a pergunta é por que a Caixa e os outros bancos brasileiros ainda não fizeram isso”, disse.

De acordo com Guimarães, “ao vender R$ 20 bilhões, R$ 30 bilhões, R$ 50 bilhões ou R$ 100 bilhões em operações de crédito, eu consigo oferecer mais crédito”. “A Caixa vai passar a ser uma originadora de crédito, mais do que reter esse crédito no balanço. Isso não vai acontecer em dois, três ou quatro anos. Mas o objetivo é que a Caixa passe a originar 70% mas venda uma parte relevante.”

Guimarães afirmou ainda que a Caixa venderá a carteira de crédito ativo via instrumentos do mercado de capitais. “Vamos fazer todos (os instrumentos). Vamos fazer carteiras ativas – existem três instrumentos -, vai haver outros. Acho importante permitir a entrada de investidores estrangeiros. As carteiras de crédito são problema grave na Caixa hoje. Nada grave em relação a capital, mas tem impacto em resultado”, disse.

Segundo ele, as carteiras de crédito vencido são um são um problema sério, que precisa ser resolvido. Guimarães afirmou ainda que é preciso ter metodologia para a venda de imóveis retomados. “São 60 mil imóveis. E isso tem que ser resolvido. Você vai ter que ter uma metodologia de venda de mil imóveis, 2 mil imóveis, 3 mil imóveis ao longo do ano. A maior parte desses imóveis são da Minha Casa, Minha Vida, faixas 1 e 2.”

Guimarães afirmou ainda que os juros do crédito imobiliário não vão subir no Minha Casa, Minha Vida. Já a classe média terá que pagar mais para ter crédito ou buscar alternativas nos bancos privados. “Vamos respeitar, acima de tudo, lei de mercado”, afirmou, ao ser questionado sobre possibilidade de alta de juros no financiamento imobiliário fora do Minha Casa, Minha Vida.

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta segunda-feira da cerimônia de posse dos novos presidentes de Banco do Brasil, Rubem Novaes, BNDES, Joaquim Levy, e Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. O evento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília.

Fonte: ibrafi.org.br

 

Construção civil e mercado imobiliário têm boas expectativa para 2019

A cadeia produtiva da construção civil é extensa, gera empregos para o mercado cimenteiro, de alvenaria, vidraceiro e tantos outros.

Sem dúvida, 2018 será lembrado por ter sido um ano de imensos desafios para os setores imobiliário e da construção. O ano foi marcado pela paralisação dos caminhoneiros, Copa do Mundo, instabilidade eleitoral, muitas oscilações do mercado financeiro e das linhas de financiamento, assim como por novas exigências do consumidor de imóveis. Apesar dos intensos percalços, o mercado se mostra otimista e confiante para o próximo ano. Além disso, a cadeia produtiva da construção civil no estado gerou empregos, obras e moradias.

Todos os desafios enfrentados em 2018 demonstram um histórico já famoso: se a economia do país não está bem, o setor da construção sofre os efeitos. Mas, se por um lado, as expectativas de crescimento não foram consolidadas como o esperado, a construção registrou números positivos na geração de empregos. De acordo com informações do balanço anual do setor, divulgadas pela assessoria econômica do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), em todo o Brasil foram gerados 82.097 postos de trabalho com carteira assinada nos primeiros 10 meses do ano.

Em Minas Gerais, foram contabilizadas 28.393 novas vagas nesse período e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) somaram 20.556 postos. A capital mineira também se destacou do restante do país e foi a que mais gerou empregos na construção civil, sendo o saldo de vagas no período de janeiro a outubro de 2018 igual a 18.478. “O setor é estratégico no panorama sócio econômico, constrói escolas, hospitais, edifícios, produzindo bens sociais. A cadeia produtiva da construção civil é extensa, gera empregos para o mercado cimenteiro, de alvenaria, vidraceiro e tantos outros. E isso gera um impacto positivo e emprego em diversas áreas. O efeito induzido, como chamamos”, afirma Daniel Furletti, economista e coordenador do Sinduscon-MG.

O economista, conta que, para se ter uma noção, a segunda colocada em geração de empregos na construção foi Curitiba, com saldo de 2.594 vagas no mesmo período. “A construção de edifícios foi responsável por 35,36% das vagas geradas e quase 50% em Minas”, destaca.

Desempenho – Cássia Ximenes, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), ressalta que, conforme as pesquisas do Data Secovi, o instituto de pesquisa da CMI/Secovi-MG, as vendas de imóveis em Belo Horizonte tiveram desempenho aproximadamente 5% maior do que em 2017. “Esse é um indicador importante de recuperação do setor, que foi bastante impactado com a crise socioeconômica e política do país”, avalia.

Números que podem ser ilustrados pelo lançamento de unidades residenciais nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima se comparados os anos de 2017 e 2018, pelo balanço anual do Sinduscon. De janeiro a outubro de 2017, foram lançados 1,6 mil unidades. No mesmo período deste ano, foram 2.285 lançamentos .

De janeiro a outubro deste ano, o número de unidades vendidas foi superior às lançadas, o que provocou uma redução do estoque disponível para comercialização. Nos 10 primeiros meses, foram vendidos 2.740 apartamentos novos nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, número 26,38% superior ao registrado em igual período do ano anterior, com 2.168. O estoque apresentou queda de 10,08%, passando de 4.644 apartamentos disponíveis para comercialização em outubro de 2017 para 4.176 em outubro deste ano.

Já o número de empreendimentos lançados apresentou redução de 5,45%, enquanto de janeiro a outubro de 2017 foram lançados 55 empreendimentos; no mesmo período de 2018, foram 52. Como o número de unidades lançadas foi maior em 2018 do que em 2017, pode-se concluir que, neste ano, os empreendimentos lançados tinham maior número de apartamentos.

A venda teve uma performance que animou os imobiliaristas a acreditar em melhores perspectivas. Na locação, as várias opções de segurança locatícia e a desburocratização da contratação foram incentivos ao bom desempenho. “Diante de todos os percalços que atravessamos, posso afirmar que reagimos muito bem e saímos ainda mais fortes e experientes. Estamos prontos para usufruir tempos melhores na economia do país”, afirma Cássia Ximenes.

Novo Perfil – Para a executiva, existe um pódio garantido no ano que vem para os imóveis residenciais, principalmente aqueles que atendem às novas exigências dos moradores que querem uma administração condominial que garanta segurança e conforto, além de toda a infraestrutura garantida por um bom projeto e construção. “Para os empreendimentos comerciais, o destaque vai para os espaços que vislumbrem a interatividade dos seus usuários, como os coworkings”, destacou.

Uma retomada do setor imobiliário, da economia e das mudanças em algumas legislações contribuiu também para uma redução do volume de distratos e inadimplência. “No âmbito federal, a questão dos distratos foi uma vitória não só para as construtoras e incorporadoras, mas também para os consumidores de boa-fé, que acabavam sendo prejudicados pelos inadimplentes.”

O mercado imobiliário vem se transformando e se adaptando às mudanças tecnológicas e ao novo perfil de consumidor que se apresenta. “O cliente final do mercado imobiliário mudou e empresas e profissionais do mercado estão se adaptando às novas ferramentas disruptivas apresentadas por startups e organizações antenadas na excelência do atendimento.”

Plano diretor – Os dados demonstram que o mercado imobiliário inicia uma reação positiva para 2019, mas que ainda pode sofrer impactos negativos caso seja aprovado o Projeto de Lei 1.749/15, referente ao novo Plano Diretor da capital. “Em Belo Horizonte, o setor produtivo luta para não deixar aprovar um plano diretor retrógrado, que pode travar a construção civil e o desenvolvimento urbano”, argumenta Cássia Ximenes.

Caso o novo Plano Diretor de Belo Horizonte seja aprovado como está, ocorrerá aumento médio de 30% no valor final dos imóveis. Impacto não somente para o bolso do consumidor, mas para o setor, que precisa vender, para investir em novos negócios, e assim gerar novos empregos. “Esse projeto dificulta parâmetros urbanísticos para a construção devido ao coeficiente de ocupação e outras limitações. Se essa lei for aprovada, trará menos desenvolvimento para BH, indo na contramão do cenário macroeconômico”, pontua Daniel Furletti.

Desafios  – O setor registrou a quinta queda consecutiva em seu PIB, com expectativa de fechamento em 2,4%. Dado justificado pela estimativa de maior crescimento da economia nacional, que também não se consolidou. Prevista para crescer 2,7% neste ano, pesquisas indicam que a economia encerrará 2018 em 1,3%.

De acordo com o balanço anual do Sinduscon-MG, de 2014 a 2017, o PIB da construção apresentou queda de 25,8% no país, enquanto a economia nacional, nesse mesmo período, registrou redução de 5,20%. O ano de 2018, entretanto, iniciou com perspectiva de alta de 2,7% do PIB nacional. Daniel Furletti conta que, entre os fatores que justificavam o dado constava a expectativa da aprovação da reforma da Previdência e a greve dos caminhoneiros, que comprometeram o desempenho da economia nacional e contribuíram para desvalorizar confiança dos empresários e consumidores.

Cassia Ximenes espera que o setor tenha um maior volume de lançamentos em 2019. “Acreditamos que 2019 será melhor que 2018 e pior que 2020. Temos um mundo sem fronteiras de informações e com possibilidades de atrair investimentos estrangeiros para o Brasil”, afirma. Ela se apresenta otimista e acredita na melhora da economia como um todo e na retomada do desenvolvimento do país. “Acreditamos que podemos escrever uma nova história para Minas e para o Brasil.”

Fonte: ibrafi.org.br

Incorporadoras revelam otimismo com o mercado

Como o ritmo de lançamentos superou o das vendas, houve aumento na oferta de imóveis disponíveis, de 16.707 em setembro para 18.817 em outubro.

O aspecto mais importante da Pesquisa do Mercado Imobiliário feita pelo sindicato da habitação (Secovi-SP) em outubro foi o aumento dos lançamentos de imóveis novos. Este parece ser um sinal de que as incorporadoras acreditam no aumento da demanda, como vêm declarando lideranças do setor nas últimas semanas.

Outubro foi o melhor mês do ano para o mercado imobiliário da capital. Foram lançadas 4.694 unidades, 116% mais do que em setembro e 108% acima de outubro de 2017. Entre janeiro e outubro, 18.974 unidades foram lançadas em São Paulo, 25,8% mais do que em igual período de 2017.

As vendas também cresceram, mas em ritmo um pouco menor do que o dos lançamentos. Foram comercializadas, em outubro, 2.815 unidades novas, 44,9% acima das 1.943 unidades de setembro e 42,1% mais do que em outubro de 2017. Nos primeiros dez meses do ano, as vendas de 20.882 unidades superaram em 41,2% as de igual período de 2017.

Como o ritmo de lançamentos superou o das vendas, houve aumento na oferta de imóveis disponíveis, de 16.707 em setembro para 18.817 em outubro. Não chega a ser um número preocupante, pois a velocidade das vendas tem registrado bons níveis.

Não se pode falar em volta aos anos dourados do setor imobiliário, pois os lançamentos são inferiores aos registrados entre 2007 e 2014. Mas, ainda assim, a recuperação parece se tornar inequívoca, marcada pela volta ao mercado paulistano de construtoras bem reputadas e que até 2017 vinham evitando investir.

O mercado predominante é o dos imóveis pouco espaçosos, com até 45 m² de área útil, muitos dos quais enquadráveis no Programa Minha Casa, Minha Vida, destinados à população de baixa renda. Mas, aos poucos, retornam os investimentos em imóveis destinados às classes média e média alta, com valores superiores a R$ 1,5 milhão, como identificou a pesquisa do Secovi.

A maior procura por imóveis de alto padrão se deve ao adiamento das compras durante a crise econômica, notou um dos vice-presidentes do sindicato, Flávio Prando.

Ao contrário do que ocorre na capital, o mercado imobiliário é mais fraco nas demais cidades da Região Metropolitana de São Paulo. A demanda se concentra em imóveis mais bem servidos por infraestrutura e próximos do local de trabalho do comprador.

Fonte: ibrafi.org.br

 

 

Lançamentos de imóveis no país crescem 30% no 3º trimestre, aponta CBIC

Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano

Por sua vez, as vendas alcançaram 26 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23% em relação a igual período de 2017

São Paulo – O mercado imobiliário nacional manteve a trajetória de recuperação dos lançamentos e das vendas de moradias nos últimos meses e tende a continuar com bom desempenho neste fim de ano, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Os lançamentos de novos projetos totalizaram 21,463 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, avanço de 30,1 por cento em relação aos mesmos meses de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, os lançamentos atingiram 102,552 mil unidades, ante 85,602 mil unidades no acumulado dos 12 meses anteriores.

Por sua vez, as vendas alcançaram 26,187 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23,1% em comparação com igual período de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, foram vendidas 118,462 mil unidades, ante 93,500 mil no acumulado dos 12 meses anteriores.

Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano, chegando a 118,590 mil unidades. Desse total, 23 por cento são unidades na planta, 47 por cento em obras e 30 por cento prontas. Se mantido o ritmo atual de vendas, o estoque seria suficiente para abastecer o mercado por 14 meses.

De acordo com o presidente da Comissão Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, o mercado deve ter um desempenho positivo também no fim deste ano, baseado na continuidade da recuperação da economia brasileira, melhora gradual do nível de emprego e disponibilidade de financiamento.

“Tudo indica que devemos ter um quarto trimestre forte em lançamentos e vendas”, afirmou nesta segunda-feira, 26, durante apresentação do estudo. O levantamento da CBIC considera os números de 21 cidades e regiões metropolitanas do país.

Otimismo

Os lançamentos e as vendas de imóveis no país devem crescer na ordem de 10% a 15% na comparação de 2019 com 2018, de acordo com projeções da CBIC.”Esperamos que seja um crescimento paulatino, que irá acompanhar a demanda por imóveis e a recuperação da economia do país”, disse Petrucci.

Ele ponderou, entretanto, que o avanço esperado do setor daqui para frente dependerá da garantia de disponibilidade de recursos para financiamento da compra e da construção de imóveis, especialmente dentro do programa Minha Casa Minha Vida, que hoje representa cerca de dois terços dos lançamentos e das vendas.

No último mês, a falta de recursos do FGTS paralisou temporariamente as atividades do programa habitacional, o que só foi normalizado após o remanejamento do orçamento do fundo.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, acrescentou que está otimista com as perspectivas para o ano que vem. “O País está entrando em um período de normalidade econômica. É nesse tipo de cenário que o mercado imobiliário mais cresce, pois depende da confiança dos agentes”, afirmou.

Fonte: exame.abril.com.br

Quatro mudanças no financiamento de imóveis a partir de 2019

– O FGTS vai liberar recursos para imóveis mais caros

O Banco Central anunciou que o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados com recursos do FGTS será de 1,5 milhão de reais. O limite anterior era de 950.000 reais em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais, e de 800.000 reais no restante do país.

– A disponibilidade de crédito aumentará

Obrigados a destinar 65% da poupança para o crédito imobiliário, os bancos
podiam optar por investir o dinheiro em títulos do setor. Agora, não terão essa
alternativa: os 65% passam a ser integralmente dirigidos ao crédito.

– O financiamento para pessoas de baixa renda será facilitado

Os bancos que destinarem recursos para o financiamento de imóveis de até 500.000 reais poderão ter abatimentos na regra que obriga a canalização de 65% do dinheiro da poupança para o crédito imobiliário.

– Os juros poderão subir

Os bancos poderão conceder crédito diretamente ao cliente (hoje a maior
parte passa pelo Sistema Financeiro de Habitação) e estarão desobrigados de
observar a taxa de juros máxima de 12% mais TR.

Fonte: veja.abril.com.br

Corretoras vendem dólar mais barato na Black Friday 2018

Vai viajar ao exterior e ainda não comprou os dólares que precisa? Você pode aproveitar a Black Friday para conseguir cotações com desconto

São Paulo – Vai viajar ao exterior e ainda não comprou todos os dólares que precisa? Você pode aproveitar a Black Friday para conseguir cotações com desconto e ter mais dinheiro para aproveitar as férias.

A tradicional sexta-feira de promoções vai acontecer no Brasil no dia 23 de novembro, mas corretoras de câmbio já estão oferecendo descontos e facilidades que podem durar a semana inteira.

A Ourominas disse que vai “derrubar os preços das principais moedas estrangeiras”, com uma semana de descontos na taxa de câmbio do dólar, euro e libra. Ela não informou, porém, qual o percentual do desconto que pretende dar.

A promoção da Ourominas acontece entre os dias 19 e 23 deste mês. É possível participar pelo site, pela central de atendimento telefônico e nas lojas físicas.

Através do site, o limite de compra será de até 10 mil reais por pedido. Através da mesa de varejo e das lojas próprias, não há limite para compras, desde que a documentação solicitada pela empresa esteja correta.

“Na Black Week do ano passado tivemos um crescimento nas vendas em torno de 30% em relação ao ano anterior, a expectativa desse ano é ainda maior, pois nossas promoções serão melhores que as anteriores”, disse Mauriciano Cavalcante,  diretor de câmbio da Ourominas, em nota.

A BeeCâmbio também vai realizar promoção de Black Friday. Segundo a empresa, todos os clientes terão 20% de desconto na taxa de dólar e euro, que será válido para compras delivery.

Para retirada, o desconto não é válido. Além disso, será zerada a taxa de delivery para compras acima de 500 dólares, ou valor equivalente em outras moedas. A promoção estará disponível apenas no dia 23 de novembro, sexta-feira da Black Friday.

A BeeCâmbio realizou a Black Friday em outros anos e, segundo a corretora, é a primeira vez que é isento o valor do delivery para valores menores e também foi aumentado o valor do desconto na compra de moedas. O desconto da BeeCâmbio não vale para o cartão pré-pago, apenas na compra de dólar e euro em espécie.

Outra corretora que promete fazer promoções nesta semana é a Confidence. Sem abrir o percentual de desconto, a empresa afirmou que vai oferecer preços exclusivos em produtos e serviços nas lojas físicas. Vai ser uma oferta diferente a cada dois dias, entre 22 e 29 de novembro.

As ofertas serão multicanais e há os códigos promocionais BESTWEEK e BESTWEEKCARTAO para serem usados em todos os canais. Serão contempladas nas ofertas vários tipos de moeda, não só dólar e euro, cada uma delas em dias diferentes. Uma das novidades para este ano é que o cartão pré-pago internacional também será contemplado nos descontos.

“Nós não poderíamos ficar de fora da data que aquece o varejo no mundo inteiro, nossos clientes já esperam por isso. Ter descontos para o período é uma forma de movimentar o mercado e, claro, dar continuidade ao principal pilar do nosso negócio: entregar aos clientes a melhor experiência em câmbio”, disse Juvenal dos Santos, superintendente de varejo da Confidence.

“Desde que iniciamos a Best Week, observamos que os clientes realmente esperam para conhecer nossas ofertas.  Para o setor de turismo, sem dúvida, os últimos meses do ano são muito importantes. É neste momento que as pessoas decidem fazer uma viagem internacional com a família e aproveitar feriados, férias e festas. Assim, garantir conveniência, boas ofertas e disponibilidade é também o objetivo desta campanha”, completou Juvenal dos Santos.

Quem não precisa comprar moeda em espécie para viajar, mas sim enviar dinheiro para alguém no exterior, também haverá promoção.

A RemessaOnline vai dar 15% de desconto no custo do envio de todas as moedas pelo site. A promoção estará disponível apenas no dia 23 de novembro, sexta-feira da Black Friday.

Todas as moedas disponíveis para envio na plataforma são: Dólar Americano (USD), Euro (EUR), Libra Esterlina (GBP), Iene Japonês (JPY), Dólar Australiano (AUD), Dólar Canadense (CAD)e Franco Suíço (CHF).

Cuidados

Especialistas em finanças recomendam que o viajante compre os dólares necessários para a viagem em datas diferentes, se houver tempo hábil para isso antes do embarque. Com isso, ele vai conseguir aproveitar cotações variadas e minimizar seus riscos.

Como o cenário externo demanda cautela e algumas notícias podem mexer com o humor do mercado e torná-lo instável, formar uma cotação média vai proteger quem precisa comprar dólar —ou euro e outras moedas— para uma viagem.

É importante saber que, ao seguir a estratégia de comprar a moeda aos poucos, o viajante não deve fazer as compras aleatoriamente. Ele deve se comprometer a comprar dólar sempre que houver algum movimento de queda, como na Black Friday, sem abrir mão de sua estratégia inicial. Será preciso também ficar atento ao noticiário.

Além disso, sempre vale a dica de procurar pela melhor cotação. As casas de câmbio tendem a embutir nas cotações praticadas de dólar taxas que reflitam o custo de suas operações, por isso o valor varia de um lugar a outro —e, em alguns casos, a diferença pode ser grande.

No site do Banco Central, é possível utilizar da ferramenta Ranking do VET, que mostra o Valor Efetivo Total (VET) da conversão de moedas estrangeiras em de diferentes casas de câmbio. O VET engloba a taxa de câmbio, as tarifas e os tributos incidentes sobre a conversão, apresentando o custo final da compra.

Fonte: exame.abril.com.br

10 fundos imobiliários para investir após a eleição de Jair Bolsonaro

XP Investimentos fez alteração extraordinária da carteira recomendada de fundos imobiliários com a definição do novo presidente da república

SÃO PAULO – Com a confirmação da eleição de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, a XP Investimentos anunciou uma alteração extraordinária de suas carteiras recomendada de fundos imobiliários – antes da virada do mês.

O primeiro impacto observado pelos resultados de pesquisas eleitorais favoráveis ao então candidato em FIIs foi uma expressiva compressão das curvas longas de juro e, com isso, melhora no desempenho de fundos com duration mais longa, ou seja, com prazos maiores para os ativos.

“Tal melhora no preço dos ativos deriva de uma agenda reformista prometida, muito alinhada às necessidades cobradas pelo mercado”, diz o analista Giancarlo Gentiluomo. “O clima, contudo, não é apenas de festa”, lembra.

Sem experiência no executivo, Bolsonaro ainda é uma incógnita política, e o mercado só tende a reagir conforme o precificado se suas movimentações demonstrarem foco em reformas. “Não que reformas não serão aprovadas, mas há um grande risco de serem tímidas e atrasadas”, aposta a XP Investimentos.

Neste cenário, os analistas da XP acreditam que os fundos com vacância elevada ou valores de aluguel subdimensionados sejam os veículos que melhor se beneficiem desse cenário pós-eleitoral. Os analistas creem em queda geral das taxas de vacância e, consequentemente, aumento relevante nos valores de aluguéis.

5 FIIs para Renda

carteira recomendada de Renda, que leva em conta os melhores FIIs para manter em carteira visando pagamento de dividendos mensais, teve 4 substituições e ficou assim:

Fundo (peso na carteira) Nome do fundo Dividend Yield
XPML11 (25%) XP Malls 6,2%
XPLG11 (20%) fii xp lOG 9,1%
VISC11 (20%) Vinci Shopping Centers 7,2%
HGLG11 (20%) CSHG Logística 6,9%
HGJH11 (15%) CSHG JHSF Prime Offices 7,4%

5 FIIs para Valor

Esta outra carteira, mais focada no trade dos FIIs em si que nos dividendos, teve apenas uma substituição. Confira as 5 recomendações:

Fundo (peso) Nome Dividend Yield
HGBS11 (25%) CSHG Brasil Shopping 6,6%
HFOF11 (20%) Hedge TOP FOF III 7,6%
BRCR11 (20%) BC Fund 4,2%
HGRE11 (20%) CSHG Real Estate 5,6%
FVBI11 (15%) VBI FL 4440 4,2%

Quem sai

Na carteira recomendada Renda, os fundos RBR CRI (RBRR11), Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), Kinea Renda Imobiliários (KNRI11) e CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) saíram das recomendações para abrir espaço a novos entrantes – mas todos eles têm recomendação de manutenção pela XP Investimentos. Ou seja: quem já comprou, deve manter em carteira, do ponto de vista dos analistas.

Já a carteira de Valor chegou em novembro sem o fundo XP Log, que entrou na outra carteira. Trata-se de um reposicionamento estratégico.

Quem entra

No lugar dos fundos listados acima, entram o seguintes:

XP Log (XPLG11): “Com as alocações de caixa da última emissão praticamente concluídas e cessão da taxa de gestão do fundo em prol dos cotistas pelo menos até maio 2019, o fundo certamente verá dias melhores nos próximos meses”, escreve a XP.

O fundo entregará dividendo próximo de R$0,58 por cota já a partir de novembro, “valor elevado se considerarmos o baixo risco de seus contratos e as novas taxas de juros longas mais baixas pós eleição”. Os analistas esperam que o fundo aloque nos próximos meses os valores remanescentes em caixa, elevando, assim, o dividendo.

CSHG JHSF Prime Offices (HGJH11): “O fundo já está praticamente todo locado e possui bom potencial de preço. São prédios muito bem localizados e, por isso mesmo, muito disputados por inquilinos da região. Vemos aumentos de locação sensíveis até o final do ano que vem, levando a incrementos importantes de dividendos e de valor de cota”, resumem os analistas.

XP Malls (XPML11): Nova estrutura aumentará o dividend yield para 7,8% em relação à cota de R$95, “um retorno bastante atrativo considerando seus riscos”, diz o relatório. “De fato, o XP Malls possui hoje o melhor portfólio de shopping center entre os fundos imobiliários, e deverá ter valorizações importantes em caso de melhora macroeconômica com o novo governo”.

CSHG Logística (HGLG11): Este fundo “entregará dividendos cada vez melhores (acima de R$0,75 por cota), conforme aloque seus recursos e reveja seu portfólio”, escreve a XP.

Hedge TOP FOF III (HFOF11): Fundos de fundos “reagem de modo atrasado às mudanças mais bruscas na economia”, dizem os analistas. “Agora, com curva longa fechando e perspectivas macroeconômicas mais animadoras, o fundo deverá ver retornos expressivos e, consequentemente, aumento de cota significativo, podendo voltar a seu valor de emissão (R$100) em breve. Hoje a cota se encontra a R$85”, apostam.

Fonte: infomoney.com.br