Preço nominal de imóveis volta a crescer em 2018 após 3 anos de queda

A informação foi divulgada hoje, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip)

São Paulo – O preço nominal médio dos imóveis residenciais em dez capitais brasileiras subiu 0,64% em 2018. Com isso, os preços no mercado imobiliário voltaram para o campo positivo após fecharem em queda por três anos consecutivos: 2017 (-0,60%), 2016 (-2,26%) e 2015 (-0,20%).

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 21, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores de imóveis vendidos por meio de financiamento bancário.

A pesquisa mostrou que, em 2018, oito das dez capitais pesquisadas tiveram alta nos preços: Belo Horizonte (0,27%), Brasília (0,29%), Porto Alegre (0,40%), Goiânia (1,14%), Curitiba (1,17%), São Paulo (1,31%), Fortaleza (1,31%) e Salvador (1,33%). Na contramão, houve queda dos preços no Rio de Janeiro (-1,49%) e em Recife (-0,22%).

Apesar da elevação nominal dos preços na maioria das capitais, os valores ficaram abaixo da inflação no período, o que ainda representa uma desvalorização real dos imóveis.

A Abecip avaliou que uma recuperação mais forte do mercado imobiliário, capaz de impactar os preços reais, ainda depende de um conjunto de fatores, como a aceleração da economia nacional e a aprovação de reformas estruturais no País.

“O desempenho do mercado imobiliário ainda depende da aprovação das reformas necessárias para que esta retomada seja suficiente para impactar a confiança de investidores e as condições do mercado de trabalho que possibilitem um crescimento significativo da massa salarial”, afirmou a Abecip, em nota.

A entidade disse também que as condições para o financiamento das moradias devem melhorar com a tendência de permanência das taxas de juros em níveis historicamente baixos.

Fonte: exame.abril.com.br

Recuo no preço de venda dos imóveis é uma boa oportunidade para se investir no setor

Recuo no preço de venda dos imóveis é uma boa oportunidade para se investir no setor

Segundo mais recente pesquisa realizada pela FipeZap e divulgada no último mês, o preço de venda de imóveis no Brasil apresentou queda pelo segundo ano consecutivo. Desde 2008, quando o índice passou a ser divulgado, somente nos anos de 2017 e 2018 houve queda de preço na venda de imóveis.

Vários fatores influenciam na queda do preço dos imóveis. Dentre eles, há a própria economia, que, oscilando, acaba por retirar um pouco da confiança do comprador, independente do objetivo de aquisição: “seja para morar ou investir, o que representa imobilização do capital”, como informa o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa.

Fatores como o desemprego, que afeta diretamente a capacidade do comprador de honrar com o negócio que pretende firmar, modificações nas regras, que tendem a dificultar o acesso aos financiamentos habitacionais, acompanhadas de alta na taxa de juros, também contribuem para o aumento do estoque de imóveis, resultando em queda nos preços. “E quanto maior a oferta de imóveis, menor será o preço médio praticado”, lembra o presidente da ABMH.

De acordo com Vinícius Costa, para quem quer investir em imóveis e recuperar o capital a médio prazo, o cenário de queda de preços não é dos piores. “Tendo dinheiro na mão, é mais fácil negociar com o vendedor, principalmente se ele tiver um bom número de unidades imobiliárias estocadas. Adquirir um imóvel por um preço mais baixo e obter dele lucro mediante revenda ou locação é uma forma de recuperar o investimento feito.”

Também é um cenário favorável para quem pretende trocar de imóvel e possui recursos próprios. “É possível às vezes barganhar em cima das permutas, ou até mesmo somente sobre a nova aquisição, pois para quem vende sair da situação de capital imobilizado para recurso na mão é muito mais atraente, ainda que o lucro não seja aquele que se esperava”, completa o presidente da ABMH.

Para 2019, ainda não há como prever como o mercado imobiliário reagirá. “O certo é que o setor de habitação ainda assim consegue sobreviver a crises e gera oportunidades para todo mundo, bastando apenas demandar tempo e estudo para concretizar um bom investimento, ou a realização do sonho da casa própria”, finaliza Vinícius Costa.

Fonte: investimentosenoticias.com.br

 

Secovi: mercado imobiliário de SP pode crescer 10% com ajustes no plano diretor

“Com poucos lançamentos durante a crise, esse problema não aparecia. Agora, a falta de terrenos está fazendo com que os novos projetos migrem para regiões periféricas”

Os lançamentos e as vendas de empreendimentos imobiliários na cidade de São Paulo em 2019 podem subir até 10% em relação a 2018 caso a prefeitura atenda os pedidos de empresários de ajustes no Plano Diretor, de acordo com estimativa do vice-presidente de incorporação e terrenos urbanos do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Emílio Kallas. “Se forem aprovadas rapidamente as calibragens na prefeitura, é razoável estimar um crescimento de 10%. Sem isso, o mercado vai se arrastar, perto da estabilidade, com a comercialização de projetos que já estavam aprovados”, disse em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo Kallas, o reaquecimento da atividade das incorporadoras evidenciou a falta de terrenos para projetos nos arredores de vias com corredores de ônibus e estações de trens e metrôs, justamente onde o Plano Diretor incentiva novas construções. “Com poucos lançamentos durante a crise, esse problema não aparecia. Agora, a falta de terrenos está fazendo com que os novos projetos migrem para regiões periféricas”, conta.

Por conta disso, os empresários pedem que a prefeitura flexibilize os limites de construção e reduza o valor da outorga (licença) para o desenvolvimento imobiliário. “Quanto mais caro o insumo, mais caro para os consumidores”, diz o vice-presidente do sindicato patronal.

Kallas estima que o mercado imobiliário de São Paulo fechará o ano de 2018 com lançamentos de 30 mil unidades e vendas de 28 mil unidades, aproximadamente. Se confirmado, isso representará alta de 5% e 18%, respectivamente, em relação a 2017. “O mercado vem se aquecendo nos últimos meses, especialmente após a definição das eleições”, avalia. “Temos visto maior movimento nos estandes e maior velocidade na decisão de compra pelos consumidores.”

Vendas e lançamentos

A pesquisa mais recente do Secovi-SP, antecipada nesta segunda para o Broadcast, mostra que o mercado de imóveis residenciais novos da cidade de São Paulo em novembro teve elevação de lançamentos e vendas quando comparado com outubro, mas mostrou leve recuo em relação ao mesmo período do ano passado.

Foram vendidas 3,843 mil moradias em novembro, 36,5% superior a outubro e 0,6% inferior a novembro do ano anterior. Os lançamentos chegaram a 6,068 mil unidades, resultado 29,3% superior ao de outubro e 7,3% abaixo de novembro do ano anterior.

Já no acumulado do ano o mercado imobiliário paulistano registrou expansão. Entre janeiro e novembro de 2018, as vendas totalizaram 24,725 mil unidades, alta de 32,5% frente ao mesmo período de 2017. E os lançamentos, de 25,042 mil, tiveram crescimento de 15,8% na mesma base de comparação anual.

Com mais lançamentos do que vendas em novembro, o estoque de imóveis residenciais novos (na planta, em obras e recém-construídas) na capital paulista cresceu e atingiu 20,237 mil moradias, alta de 10,6% em relação a outubro e de 3,6% em comparação a novembro do ano anterior. Apesar do crescimento no mês, o estoque ainda está distante do seu pico de 28 mil unidades registrado no auge da crise, em 2015.

Kallas comenta que os preços dos imóveis novos, em fase de lançamento, ainda têm uma defasagem na ordem de 10% a 15% em relação ao valor que seria considerado normal para fazer frente aos riscos do negócio e às expectativas de lucro. Mas com o reaquecimento do mercado, a situação vem mudando gradualmente, segundo ele. “Mesmo que ainda haja algum tipo de desconto, os incorporadores já têm mostrado um pouco mais de coragem para pedir valores maiores”, afirma.

As pesquisas de mercado mais recentes têm mostrado que os preços seguem deprimidos, a despeito da retomada gradual das atividades do setor. O preço médio dos imóveis caiu 0,21% na comparação de 2018 contra 2017, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que é feita com base na média dos anúncios de imóveis usados de 20 cidades no site Zap. Em São Paulo, maior mercado imobiliário do País, foi registrada alta de 1,79%.

Já de acordo com levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que apura os valores de imóveis novos e usados vendidos por meio de financiamento bancário, os preços subiram 0,55% no ano passado, considerando a média de nove capitais. Em São Paulo, o aumento foi de 1,16%.

Fonte: istoedinheiro.com.br

2019 e o mercado imobiliário

Depois de passar por uma de suas maiores crises, o mercado imobiliário brasileiro ensaia um retorno em grande estilo já no primeiro semestre de 2019.

Um grave crise econômica combinada com o envolvimento das grandes incorporadoras em escândalos de corrupção simplesmente parou este mercado nos últimos 3 anos, fazendo com que empresas deste setor revisassem seus planos de negócios, freando boa parte dos investimentos previstos e trabalhando apenas com unidades em estoque e em projetos que já estavam em andamento, incluindo até mesmo, aquelas empresas que conseguiram permanecer saudáveis durante este período.

Passada a tempestade perfeita, um novo cenário para o mercado imobiliário se vislumbra à nossa frente para os próximos 5 anos, com expectativas de juros menores, maior abertura de financiamentos bancários, um ambiente mais seguro juridicamente e o lançamento de novos produtos que prometem agradar a todas as classes econômicas e faixas etárias.

Uma economia mais favorável

Com sinais de melhora já verificados a partir do segundo semestre de 2018 (1), o mercado imobiliário tem boas perspectivas de retorno de seu ciclo virtuoso em 2019, amparado por diversos fatores bastante favoráveis para a concretização deste cenário, sendo o principal deles, a recuperação da nossa economia.

O novo governo tem sinalizado de diversas formas que a recuperação do cenário macroeconômico do Brasil e a subsequente volta do crescimento do nosso país é uma de suas principais metas, mantendo-se baixa a taxa de juros e a sob controle, a inflação.

Sem especular tanto o futuro, já temos elementos concretos com os quais podemos contar para trabalhar neste cenário positivo, como o fato da taxa Selic continuar em um patamar baixo (com forte tendência de assim permanecer), e assim manter também a taxa básica de juros mais baixa, o que aumenta a oferta de crédito imobiliário e melhora as condições deste crédito para os consumidores.

Além disso, a partir deste mês, passa a valer o aumento do teto do valor dos imóveis enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação – SFH para R$ 1.500.000. Essa medida não só estimula a aquisição de imóveis por novos compradores que passam a ter acesso a taxas de juros mais baixas do que teriam no Sistema de Financiamento Imobiliário – SFI como também aumenta a faixa para uso dos recursos de FGTS para a aquisição de imóveis.

Isso sem falar na alteração da previsão de crescimento do montante de crédito imobiliário a ser ofertado com recursos das contas poupança que passou de 10% para 16% em 2019, o que trará uma grande oferta de recursos financeiros a serem utilizados para a aquisição de imóveis.

Segurança jurídica

Quase no apagar das luzes de 2018, foram publicadas as tão aguardadas Lei 13.777/18 que regulamenta a multipropriedade e a Lei 13.786/18 que disciplina a resolução do contrato por inadimplemento do adquirente de unidade imobiliária, trazendo uma importante segurança jurídica ao mercado imobiliário.

Apesar de já existirem alguns empreendimentos construídos sob a modalidade da multipropriedade no Brasil, até o implemento da Lei 13.777/18, os coproprietários de unidades deste tipo enfrentavam inúmeros problemas gerados exatamente pela falta de uma regulamentação específica que determinasse seus direitos e obrigações e possibilitasse o registro desta copropriedade vinculada à fração do tempo de uso na correspondente matricula do imóvel.

Ao incluir o Capítulo VII-A – Do Condomínio em Multipropriedade no Código Civil e alterar a Lei de Registros Públicos para dispor sobre o processo de registro da multipropriedade, a Lei 13.777/18 conseguiu solucionar boa parte destes problemas, regulamentando a multipropriedade como um novo regime de condomínio em que cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada.

Além disso, dentre outras importantes disposições, a nova legislação estabeleceu que o imóvel objeto do empreendimento constituído sob o regime jurídico da multipropriedade, assim como a correspondente fração de tempo, é indivisível, não estando sujeito à ação de divisão ou de extinção de condomínio e, ainda, extinguiu a necessidade de anuência prévia dos demais proprietários, bem como o direito de preferência, no caso de venda da propriedade.

Já a tão esperada Lei 13.786/18, passou a disciplinar de forma clara e objetiva, os procedimentos para a resolução dos contratos por inadimplemento de adquirentes de unidades imobiliárias em incorporação imobiliária e em parcelamento de solo urbano, dirimindo de uma só vez os diversos entendimentos da jurisprudência (2) acerca deste tema que se tornou tão delicado para esta indústria, ao representar cerca de R$ 7,5 bilhões em prejuízos apurados em apenas dois meses de 2017 (janeiro e fevereiro) (3), em decorrência da falta de parâmetros legais acerca da motivação do distrato, da porcentagem de retenção de quantias pagas e da aplicação de multas.

Conforme estudo feito pela ABRAINC em conjunto com a FGV em 2017, a ocorrência (e recorrência) dos distratos na forma como estava sendo realizada, representou um impacto grande e direto nas receitas obtidas com a venda das unidades, na medida em que, além de reduzir o valor nominal das receitas, ainda aumentou os custos da incorporação, com custos associados à revenda das unidades devolvidas e custos financeiros para obter o capital necessário para fazer frente às despesas extraordinárias geradas pelos distratos (4).

A partir de agora, em caso de distrato ou resolução do contrato por seu inadimplemento absoluto, o adquirente receberá a restituição das quantias já pagas deduzidos os seguintes valores pelo incorporador: (i) comissão de corretagem; (ii) penalidade de até 25% da quantia até então paga pelo adquirente ou de até 50%, no caso de incorporação com patrimônio de afetação; (iii) os impostos incidentes sobre o imóvel, cotas condominiais e contribuições associativas; (iv) 0,5% sobre o valor atualizado do contrato, a título de fruição do imóvel; e (v) demais encargos incidentes sobre o imóvel e despesas previstas no contrato.

Novos produtos imobiliários

Como dizem por aí, “mar calmo não faz bom marinheiro” e foi nesse mar bem agitado que os players do mercado imobiliário navegaram nos últimos anos que surgiram novos produtos para atender demandas de diferentes grupos de consumidores, preparando este setor para essa nova fase de, esperamos, bonança.

Assim, para atender a uma geração que já não sonha tanto com a casa própria, que quer ter experiências ao invés de patrimônio e que se preocupa muito mais com questões sociais e ambientais do que as gerações anteriores, surgiram aqueles empreendimentos imobiliários que oferecem apartamentos/studios com até 14 m², localizados bem próximos a estações de metrô e alguns até sem vagas de garagem com sistema de carros compartilhados.

Como todos sabem, o maior player hoje deste tipo de produto é a Vitacon, que registrou vendas superiores a R$ 1 bilhão em 2018 (5) em empreendimentos de unidades compactas ou super compactas na cidade de São Paulo e tem investido em outros novos produtos deste mesmo segmento, como os empreendimentos coliving – apartamentos apenas com quarto e banheiro, tendo as demais dependências estabelecidas com áreas comuns do edifício para que todos os moradores possam compartilhar, edifícios com escola instalada no térreo e até mesmo, os chamados empreendimentos “multifamily” em que o publico-alvo são consumidores que não querem adquirir um imóvel, já que todas as suas unidades são de propriedade da própria incorporadora que as aluga incluindo determinados serviços.

No lado oposto deste novo conceito tão bem explorado pela Vitacon, vemos surgir as residências com serviços de hotel de luxo, algo tão comum no exterior, mas que no Brasil é um produto novo, sendo o Four Seasons Private Residences, o primeiro empreendimento deste tipo a ficar pronto em São Paulo.

Com 84 unidades entre 92 m² e 213 m² entregues já decoradas, este empreendimento de altíssimo padrão oferece um experiência única voltada em sua grande parte para clientes de long stay. Seguindo esta mesma linha de atuação, já vislumbramos no pipeline os residenciais do hotel Fasano no Itaim e do Rosewood na Cidade Matarazzo nos Jardins.

Aproveitando-se de um ambiente mais regulado, o que aumenta seu valor agregado como investimento, não podemos deixar de mencionar os empreendimentos desenvolvidos sob a modalidade de multipropriedade e os condo hotéis, que são na verdade empreendimentos de “second stay”, também extremamente comuns no exterior, mas ainda incipientes no Brasil, apesar do grande potencial turístico do nosso País.

Há também uma boa perspectiva de que os Fundos de Investimento Imobiliário, os famosos FIIs, voltem a representar um meio alternativo, eficiente e rentável de investimento no mercado imobiliário. Apesar dos custos relacionados com sua constituição e manutenção, investir em FIIs pode ser mais vantajoso do que investir em imóveis diretamente, não só pela necessidade de um investimento inicial baixo, mas também pela tributação mais favorável, uma vez que os rendimentos distribuídos aos cotistas são isentos de Imposto de Renda (6).

Com investimentos em lajes corporativas, shopping centers, galpões logísticos, títulos de renda fixa atrelados ao mercado imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e ainda em imóveis objeto de retrofit, sale lease back e built to suit, os FIIs possuem carteiras de investimento bem variadas, o que diminui o risco da carteira ao investidor e aumenta a possibilidade de ganhos em diferentes mercados.

E como o mercado imobiliário não pode parar, mesmo as modalidades de empreendimentos imobiliários mais tradicionais estão sendo revisitadas para enfrentar este novo cenário. Projetos multiuso, com empreendimentos comerciais e residenciais no mesmo terreno, passaram a contar também como shopping centers e hotéis como condôminos. Os chamados street malls integrados aos loteamentos estão se espalhando pelo Brasil e os novos condomínios clube agora contam com parques enormes que são abertos a toda a comunidade local, além dos condôminos do empreendimento.

Diante de tudo isso, só podemos esperar, com bastante otimismo, muito trabalho pela frente para todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos na cadeia produtiva do setor imobiliário brasileiro.

(1) De acordo com levantamento feito pelo Secovi-SP as vendas de unidades residenciais em São Paulo tiveram um aumento de 41,2% de 2017 para 2018.

(2) Pelo quanto estabelecido nas Súmulas 01 e 03 do TJ/SP e na Súmula 543 do STJ, as incorporadoras de passaram a ser obrigadas a devolver imediatamente parte dos valores até então pagos pelo adquirente e uma única parcela, sem considerar quaisquer outras variáveis deste mercado, como por exemplo as aquisições feitas por investidores.

(3) De acordo com Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2017.

(4) “Tais custos variam conforme o tamanho e as características do empreendimento. Nos exemplos considerados no estudo, como mostra a Tabela 4.1.1. , a média desses custos é de 11% do total da receita obtida pelas vendas, o que equivale a 55% do valor pago no período pré-chaves.” – pg. 32 do Estudo “Análise dos Efeitos Econômicos e Financeiros dos Distratos nas Compras de Imóveis Residenciais na Planta sobre as Empresas Incorporadoras” realizado em conjunto com a FGV/Projetos em 30 de outubro de 2017, disponível no site www.abrainc.com.br

(5) Informação disponível no site www.vitacon.com.br

(6) Para haver esta isenção, o FII deve ter, no mínimo, 50 cotistas e ter cotas negociadas em bolsa. Além disso, o cotista beneficiado pela isenção fiscal não pode deter mais de 10% das cotas do fundo.

Fonte: estadao.com.br

Dólar cai pela 4ª semana e real é a moeda que mais se valoriza no mundo

Após a queda de 4% nas duas primeiras semanas de 2019, a dúvida é se o dólar tem fôlego para cair mais no Brasil nas próximas semanas

Na visão de estrategista, os investidores ficaram “otimistas demais” com o novo governo e o andamento das reformas não deve ser tão fácil como esperado

dólar teve a quarta semana consecutiva de queda, acumulando baixa de 5,12% nos últimos 30 dias. O real é a divisa que mais se valorizou ante a moeda americana neste começo de 2019, considerando um ranking de 143 países preparado pela Austin Rating. Nesta sexta-feira, 11, a moeda americana teve um dia de instabilidade, em dia de fraca liquidez, acompanhando o movimento do dólar no exterior, que subiu ante o euro e moedas de alguns emergentes, como o México e a Turquia, em meio a preocupações sobre o fechamento do governo americano, que já dura três semanas, a desaceleração da economia mundial e os rumos das conversas comerciais entre a Casa Branca e Pequim.

Pela manhã, o dólar chegou a superar os 3,72 reais, refletindo um fluxo de saída de recursos do país por conta de uma operação de uma grande empresa. O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,16%, a 3,7135 reais.

Após a queda de 4% nas duas primeiras semanas de 2019, a dúvida é se o dólar tem fôlego para cair mais no Brasil nas próximas semanas. O estrategista para emergentes do banco de investimento americano Brown Brothers Harriman (BBH), Win Thin, avalia que melhora adicional do real será difícil até que ocorra “progresso concreto” nas reformas. Para o executivo, os investidores ficaram “otimistas demais” com o novo governo e o andamento das reformas não deve ser tão fácil como esperado. O banco alemão Commerzbank avalia que boa parte das perspectivas positivas com Bolsonaro já está nas cotações do câmbio e, portanto, só a implementação das medidas pode ajudar o dólar a cair mais.

No curto prazo, o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Junior, avalia que há espaço para o dólar subir “um pouco mais em meio ao movimento de correção técnica”. Para ele, caso a cotação fique entre 3,74/3,80 reais, pode ser um ponto que atraia vendedores da moeda, como importadores.

Na quarta-feira, Bolsonaro comemorou no Twitter o bom desempenho da Bolsa brasileira, que bateu recordes nesta semana. Ele atribuiu o desempenho ao otimismo com seu governo. “A Bolsa de valores atingiu mais uma máxima histórica. O cenário mundial somou-se ao otimismo no Brasil com o novo governo. Com saúde fiscal e liberdade econômica, vamos resgatar a confiança em nosso país!”

A avaliação dos especialistas em câmbio é que a dinâmica sobre a reforma da Previdência e o cenário internacional devem seguir ditando o comportamento do câmbio. Nesta sexta-feira, a novidade sobre a reforma foi a declaração do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de que na segunda-feira (14), o governo terá uma discussão preparatória sobre a reforma antes de apresentar a proposta para Bolsonaro, prevista também para a semana que vem.

Na avaliação do economista sênior para a América Latina da consultoria americana Continuum Economics, Pedro Tuesta, um dos riscos é que o governo, apesar do esforço do ministro da Economia, Paulo Guedes, só consiga aprovar uma versão desidratada das medidas para mudar a aposentadoria.

Fonte: veja.abril.com.br

Mudança na Caixa não tira fôlego e anima mercado imobiliário

A onda de otimismo também está entre outros profissionais do ramo imobiliário.

Os mercados de construção civil e imobiliário devem ter um ano de retomada de crescimento, com investimentos significativos. A expectativa é do presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), José William Montenegro Leal.

Para José William, 2019 é um ano de retomada e esperança para o setor, já que existe a expectativa de uma economia mais equilibrada e propícia a investimentos.

Além disso, o setor possui a perspectiva de manutenção das taxas de juros, mesmo com as declarações divergentes do novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, de que a classe média iria pagar juros de mercado para participar do ‘Minha Casa, Minha Vida’. A declaração foi desmentida por ele mesmo posteriormente.

“Tenho dito que 2019 será o ano da retomada da construção civil e, em consequência, também do mercado imobiliário. Tenho certeza de que não vai haver aumento de juros, até porque muitos bancos privados já praticam taxas menores do que as da Caixa para atrair o público de classe média. Acredito que o que o presidente da Caixa disse é que vai haver um estímulo maior da concorrência e que o banco vai priorizar ainda mais o ‘Minha Casa, Minha Vida’”, contou José William.

O presidente do Sinduscon também argumentou que medidas recentes tomadas pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) garantiram maior segurança jurídica para fechamento de contratos, tanto para construtoras e imobiliárias como para consumidores. Com isso, a expectativa é de que, a longo prazo, com a manutenção das taxas de juros e novas reformas na economia, o setor ganhe fôlego.

“Conseguimos maior segurança jurídica nos contratos. Torcemos para que as taxas de juros permaneçam onde estão, ou até baixem, que a inflação continue nas margens atuais e que as reformas prossigam. A cada emprego gerado no mercado de construção outros cinco, seis empregos diretos são gerados em outros setores. O mercado da construção gera emprego com facilidade, é um indutor da economia. O governo tem uma equipe econômica competente e acredito que nos próximos 120 dais outras medidas sejam tomadas para acelerar ainda mais nosso seguimento”, concluiu José William.

Corretores – A onda de otimismo também está entre outros profissionais do ramo imobiliário. A corretora Angélica Silvino disse ao Portal Correio que 2018 foi um ano muito difícil para o mercado, mas está otimista para 2019 e com boas expectativas.

“Acredito que 2019 será um ano de recuperação para o mercado imobiliário, que sofreu muito em 2018 com desemprego, inadimplência e distratos. Com essa mudança de governo, estou muito confiante na retomada do crescimento imobiliário. Acredito que teremos maiores ofertas e melhoria nas opções de financiamento. Estou bastante otimista e acreditando na melhoria da economia em geral”, afirmou.

Fonte: ibrafi.org.br

Recurso de FGTS e poupança para financiar imóveis tem limite, diz Caixa

“A Caixa vai passar a ser uma originadora de crédito, mais do que reter esse crédito no balanço. Isso não vai acontecer em dois, três ou quatro anos. Mas o objetivo é que a Caixa passe a originar 70% mas venda uma parte relevante.”

O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira, 7, após cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que o funding do FGTS e da poupança, para financiamento imobiliário, tem um limite, “e este limite chegou”. Segundo ele, para continuar a expandir o crédito imobiliário, será preciso vender crédito da carteira da Caixa, “como ocorre em qualquer país do mundo”. “Na verdade, a pergunta é por que a Caixa e os outros bancos brasileiros ainda não fizeram isso”, disse.

De acordo com Guimarães, “ao vender R$ 20 bilhões, R$ 30 bilhões, R$ 50 bilhões ou R$ 100 bilhões em operações de crédito, eu consigo oferecer mais crédito”. “A Caixa vai passar a ser uma originadora de crédito, mais do que reter esse crédito no balanço. Isso não vai acontecer em dois, três ou quatro anos. Mas o objetivo é que a Caixa passe a originar 70% mas venda uma parte relevante.”

Guimarães afirmou ainda que a Caixa venderá a carteira de crédito ativo via instrumentos do mercado de capitais. “Vamos fazer todos (os instrumentos). Vamos fazer carteiras ativas – existem três instrumentos -, vai haver outros. Acho importante permitir a entrada de investidores estrangeiros. As carteiras de crédito são problema grave na Caixa hoje. Nada grave em relação a capital, mas tem impacto em resultado”, disse.

Segundo ele, as carteiras de crédito vencido são um são um problema sério, que precisa ser resolvido. Guimarães afirmou ainda que é preciso ter metodologia para a venda de imóveis retomados. “São 60 mil imóveis. E isso tem que ser resolvido. Você vai ter que ter uma metodologia de venda de mil imóveis, 2 mil imóveis, 3 mil imóveis ao longo do ano. A maior parte desses imóveis são da Minha Casa, Minha Vida, faixas 1 e 2.”

Guimarães afirmou ainda que os juros do crédito imobiliário não vão subir no Minha Casa, Minha Vida. Já a classe média terá que pagar mais para ter crédito ou buscar alternativas nos bancos privados. “Vamos respeitar, acima de tudo, lei de mercado”, afirmou, ao ser questionado sobre possibilidade de alta de juros no financiamento imobiliário fora do Minha Casa, Minha Vida.

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta segunda-feira da cerimônia de posse dos novos presidentes de Banco do Brasil, Rubem Novaes, BNDES, Joaquim Levy, e Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. O evento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília.

Fonte: ibrafi.org.br

 

Construção civil e mercado imobiliário têm boas expectativa para 2019

A cadeia produtiva da construção civil é extensa, gera empregos para o mercado cimenteiro, de alvenaria, vidraceiro e tantos outros.

Sem dúvida, 2018 será lembrado por ter sido um ano de imensos desafios para os setores imobiliário e da construção. O ano foi marcado pela paralisação dos caminhoneiros, Copa do Mundo, instabilidade eleitoral, muitas oscilações do mercado financeiro e das linhas de financiamento, assim como por novas exigências do consumidor de imóveis. Apesar dos intensos percalços, o mercado se mostra otimista e confiante para o próximo ano. Além disso, a cadeia produtiva da construção civil no estado gerou empregos, obras e moradias.

Todos os desafios enfrentados em 2018 demonstram um histórico já famoso: se a economia do país não está bem, o setor da construção sofre os efeitos. Mas, se por um lado, as expectativas de crescimento não foram consolidadas como o esperado, a construção registrou números positivos na geração de empregos. De acordo com informações do balanço anual do setor, divulgadas pela assessoria econômica do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), em todo o Brasil foram gerados 82.097 postos de trabalho com carteira assinada nos primeiros 10 meses do ano.

Em Minas Gerais, foram contabilizadas 28.393 novas vagas nesse período e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) somaram 20.556 postos. A capital mineira também se destacou do restante do país e foi a que mais gerou empregos na construção civil, sendo o saldo de vagas no período de janeiro a outubro de 2018 igual a 18.478. “O setor é estratégico no panorama sócio econômico, constrói escolas, hospitais, edifícios, produzindo bens sociais. A cadeia produtiva da construção civil é extensa, gera empregos para o mercado cimenteiro, de alvenaria, vidraceiro e tantos outros. E isso gera um impacto positivo e emprego em diversas áreas. O efeito induzido, como chamamos”, afirma Daniel Furletti, economista e coordenador do Sinduscon-MG.

O economista, conta que, para se ter uma noção, a segunda colocada em geração de empregos na construção foi Curitiba, com saldo de 2.594 vagas no mesmo período. “A construção de edifícios foi responsável por 35,36% das vagas geradas e quase 50% em Minas”, destaca.

Desempenho – Cássia Ximenes, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), ressalta que, conforme as pesquisas do Data Secovi, o instituto de pesquisa da CMI/Secovi-MG, as vendas de imóveis em Belo Horizonte tiveram desempenho aproximadamente 5% maior do que em 2017. “Esse é um indicador importante de recuperação do setor, que foi bastante impactado com a crise socioeconômica e política do país”, avalia.

Números que podem ser ilustrados pelo lançamento de unidades residenciais nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima se comparados os anos de 2017 e 2018, pelo balanço anual do Sinduscon. De janeiro a outubro de 2017, foram lançados 1,6 mil unidades. No mesmo período deste ano, foram 2.285 lançamentos .

De janeiro a outubro deste ano, o número de unidades vendidas foi superior às lançadas, o que provocou uma redução do estoque disponível para comercialização. Nos 10 primeiros meses, foram vendidos 2.740 apartamentos novos nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, número 26,38% superior ao registrado em igual período do ano anterior, com 2.168. O estoque apresentou queda de 10,08%, passando de 4.644 apartamentos disponíveis para comercialização em outubro de 2017 para 4.176 em outubro deste ano.

Já o número de empreendimentos lançados apresentou redução de 5,45%, enquanto de janeiro a outubro de 2017 foram lançados 55 empreendimentos; no mesmo período de 2018, foram 52. Como o número de unidades lançadas foi maior em 2018 do que em 2017, pode-se concluir que, neste ano, os empreendimentos lançados tinham maior número de apartamentos.

A venda teve uma performance que animou os imobiliaristas a acreditar em melhores perspectivas. Na locação, as várias opções de segurança locatícia e a desburocratização da contratação foram incentivos ao bom desempenho. “Diante de todos os percalços que atravessamos, posso afirmar que reagimos muito bem e saímos ainda mais fortes e experientes. Estamos prontos para usufruir tempos melhores na economia do país”, afirma Cássia Ximenes.

Novo Perfil – Para a executiva, existe um pódio garantido no ano que vem para os imóveis residenciais, principalmente aqueles que atendem às novas exigências dos moradores que querem uma administração condominial que garanta segurança e conforto, além de toda a infraestrutura garantida por um bom projeto e construção. “Para os empreendimentos comerciais, o destaque vai para os espaços que vislumbrem a interatividade dos seus usuários, como os coworkings”, destacou.

Uma retomada do setor imobiliário, da economia e das mudanças em algumas legislações contribuiu também para uma redução do volume de distratos e inadimplência. “No âmbito federal, a questão dos distratos foi uma vitória não só para as construtoras e incorporadoras, mas também para os consumidores de boa-fé, que acabavam sendo prejudicados pelos inadimplentes.”

O mercado imobiliário vem se transformando e se adaptando às mudanças tecnológicas e ao novo perfil de consumidor que se apresenta. “O cliente final do mercado imobiliário mudou e empresas e profissionais do mercado estão se adaptando às novas ferramentas disruptivas apresentadas por startups e organizações antenadas na excelência do atendimento.”

Plano diretor – Os dados demonstram que o mercado imobiliário inicia uma reação positiva para 2019, mas que ainda pode sofrer impactos negativos caso seja aprovado o Projeto de Lei 1.749/15, referente ao novo Plano Diretor da capital. “Em Belo Horizonte, o setor produtivo luta para não deixar aprovar um plano diretor retrógrado, que pode travar a construção civil e o desenvolvimento urbano”, argumenta Cássia Ximenes.

Caso o novo Plano Diretor de Belo Horizonte seja aprovado como está, ocorrerá aumento médio de 30% no valor final dos imóveis. Impacto não somente para o bolso do consumidor, mas para o setor, que precisa vender, para investir em novos negócios, e assim gerar novos empregos. “Esse projeto dificulta parâmetros urbanísticos para a construção devido ao coeficiente de ocupação e outras limitações. Se essa lei for aprovada, trará menos desenvolvimento para BH, indo na contramão do cenário macroeconômico”, pontua Daniel Furletti.

Desafios  – O setor registrou a quinta queda consecutiva em seu PIB, com expectativa de fechamento em 2,4%. Dado justificado pela estimativa de maior crescimento da economia nacional, que também não se consolidou. Prevista para crescer 2,7% neste ano, pesquisas indicam que a economia encerrará 2018 em 1,3%.

De acordo com o balanço anual do Sinduscon-MG, de 2014 a 2017, o PIB da construção apresentou queda de 25,8% no país, enquanto a economia nacional, nesse mesmo período, registrou redução de 5,20%. O ano de 2018, entretanto, iniciou com perspectiva de alta de 2,7% do PIB nacional. Daniel Furletti conta que, entre os fatores que justificavam o dado constava a expectativa da aprovação da reforma da Previdência e a greve dos caminhoneiros, que comprometeram o desempenho da economia nacional e contribuíram para desvalorizar confiança dos empresários e consumidores.

Cassia Ximenes espera que o setor tenha um maior volume de lançamentos em 2019. “Acreditamos que 2019 será melhor que 2018 e pior que 2020. Temos um mundo sem fronteiras de informações e com possibilidades de atrair investimentos estrangeiros para o Brasil”, afirma. Ela se apresenta otimista e acredita na melhora da economia como um todo e na retomada do desenvolvimento do país. “Acreditamos que podemos escrever uma nova história para Minas e para o Brasil.”

Fonte: ibrafi.org.br

Onde comer e beber no dia 1º de janeiro

Veja uma seleção de endereços, entre restaurantes e bares, que abrem no primeiro dia do ano

Depois das festas de Ano-Novo, muitos restaurantes e bares permanecem fechados no dia 1º de janeiro.

Se você estiver na capital paulista, vale a pena conferir a nossa lista de restaurantes e bares que funcionam na terça (1º).

Bar do Juarez. O espaço comporta grandes grupos de amigos e oferece porções para partilhar. Das 17h à 1h, dá para saborear a famosa picanha no réchaud (R$ 108,00). O chope Brahma custa R$ 8,70.

Barbacoa. Com bom atendimento e qualidade nos cortes, a churrascaria serve, a partir do meio-dia, carnes em sistema de rodízio (R$ 139,90 por pessoa). Vale experimentar o bife ancho, macio e suculento, e a picanha. Há também um carré de cordeiro e uma costela suína bem tostada, além de linguiça e leitão à pururuca, fatiado com a ajuda de uma tesoura.

A bela Sintra. O melhor restaurante português pela mais recente edição de COMER & BEBER funciona sem intervalo das 12h às 23h. Da cozinha de Patrícia Sampaio, saem pedidas como o bacalhau ao forno (R$ 185,00) e o arroz de polvo (R$ 139,00). Para adoçar, finalize com um tiramisu (39,00), coberto por fios de ovos e uma flor comestível.

Boteco São Bento. A unidade da Vila Madalena funciona a partir das 13h. Apareça para provar petiscos como a coxinha de mandioquinha e mortadela (R$ 35,90 a porção). O clima é de paquera.

Cortés. A casa de churrasco pertence aos mesmos proprietários da rede Ráscal. Do salão agradável é possível ver as grelhas protegidas por vidraças. Das 11h45 às 20h do dia 1º, provam-se cortes como o cowboy steak (R$ 148,00), servido com osso e bastante gordura. Para acompanhar, vá de chips crocantes de batata (R$ 22,00) e farofa úmida de ovos (R$ 24,00).

Ca’d’Oro. Junto do hotel de mesmo nome, a casa se dedica a receitas clássicas. Uma das pedidas é o ravióli de carne ao molho de tomate (R$ 70,00). Tem também pato confitado guarnecido de risoto de pera (R$ 79,00). O endereço funciona das 13h às 16h para o almoço e das 19h às 23h para o jantar. Das 10h30 às 13h, oferece brunch em bufê (R$ 90,00).

Genésio. Os clientes podem papear até altas horas neste boteco chique e gelar a garganta com um chope (Brahma, R$ 8,60) bem tirado. Para petiscar, peça a tigelinha de polenta com molho de tomate e azeitona preta, que sai por R$ 21,00.

Jardim de Napoli. No almoço e no jantar, o polpettone frito e recheado de queijo mussarela (R$ 66,00) é expedido no capricho nesta cantina. O prato foi criado pelo restaurateur Toninho Buonerba, morto em 2018. Vale pedir uma porção de arroz branco (R$ 20,00) para aproveitar todo o molho de tomate do prato. Para adoçar, vá de pavê de café (R$ 17,00).

Maremonti Trattoria & Pizza. As receitas italianas recheiam o cardápio da casa. Disponível no almoço e no jantar, o ravióli de costela ao molho de cogumelos sai por R$ 78,00. De encher os olhos, a bisteca suína à milanesa encontra boa companhia no adocicado purê de abóbora com molho de cebola caramelada (R$ 54,00 no almoço e R$ 74,00 no jantar).

O’Malley’s. No pub, com vários ambientes, é possível ver shows, beber no balcão ou jogar sinuca com os amigos. Das torneiras, uma dica é o chope Fuller’s Honey Dew (R$ 27,00, 580 mililitros), com mel na fórmula. A casa fica aberta das 12h às 4h.

Rufino’s. Os fãs de peixes e frutos do mar encontram boas pedidas na casa, que opera entre as 12h e as 18h no feriado. Peça o espaguete ao molho de vôngole servido já fora da conchinha, com tempero de salsinha e um toque de vinho branco. Custa R$ 98,00, para dois. Ou saboreie o caixote de frutos do mar (R$ 102,00, individual).

Santo Colomba. Localizado no térreo de um flat, o restaurante tem entrada independente e um belo bar. No dia 1º, funciona entre as 12h e as 15h. É recomendável fazer reserva para aproveitar as receitas do chef José Alencar de Souza, como o nhoque de batata com espinafre ao molho suave de gorgonzola. Custa R$ 63,00.

Sujinho. Aberto há quase um século, o restaurante está na memória afetiva dos paulistanos. A especialidade são as carnes na brasa, como a clássica bisteca do contrafilé (R$ 51,50). Quem prefere aves pode pedir o frango assado (R$ 20,99, meia-porção). Para acompanhar, escolha a meia-­porção de farofa de banana (R$ 12,99). Só almoço.

Vica Pota. A localização agradável, ao lado do Parque Buenos Aires, soma pontos para esta pizzaria. Um dos melhores sabores de cobertura é a bella dona (R$ 87,00), que junta queijo gorgonzola, calabresa e molho de tomate. O vicarelo (R$ 29,00) se mostra um bom aperitivo, composto de pãezinhos enrolados com mussarela, presunto cru, tomate e aspargo. A partir das 18h.

Fonte: vejasp.abril.com.br

Incorporadoras revelam otimismo com o mercado

Como o ritmo de lançamentos superou o das vendas, houve aumento na oferta de imóveis disponíveis, de 16.707 em setembro para 18.817 em outubro.

O aspecto mais importante da Pesquisa do Mercado Imobiliário feita pelo sindicato da habitação (Secovi-SP) em outubro foi o aumento dos lançamentos de imóveis novos. Este parece ser um sinal de que as incorporadoras acreditam no aumento da demanda, como vêm declarando lideranças do setor nas últimas semanas.

Outubro foi o melhor mês do ano para o mercado imobiliário da capital. Foram lançadas 4.694 unidades, 116% mais do que em setembro e 108% acima de outubro de 2017. Entre janeiro e outubro, 18.974 unidades foram lançadas em São Paulo, 25,8% mais do que em igual período de 2017.

As vendas também cresceram, mas em ritmo um pouco menor do que o dos lançamentos. Foram comercializadas, em outubro, 2.815 unidades novas, 44,9% acima das 1.943 unidades de setembro e 42,1% mais do que em outubro de 2017. Nos primeiros dez meses do ano, as vendas de 20.882 unidades superaram em 41,2% as de igual período de 2017.

Como o ritmo de lançamentos superou o das vendas, houve aumento na oferta de imóveis disponíveis, de 16.707 em setembro para 18.817 em outubro. Não chega a ser um número preocupante, pois a velocidade das vendas tem registrado bons níveis.

Não se pode falar em volta aos anos dourados do setor imobiliário, pois os lançamentos são inferiores aos registrados entre 2007 e 2014. Mas, ainda assim, a recuperação parece se tornar inequívoca, marcada pela volta ao mercado paulistano de construtoras bem reputadas e que até 2017 vinham evitando investir.

O mercado predominante é o dos imóveis pouco espaçosos, com até 45 m² de área útil, muitos dos quais enquadráveis no Programa Minha Casa, Minha Vida, destinados à população de baixa renda. Mas, aos poucos, retornam os investimentos em imóveis destinados às classes média e média alta, com valores superiores a R$ 1,5 milhão, como identificou a pesquisa do Secovi.

A maior procura por imóveis de alto padrão se deve ao adiamento das compras durante a crise econômica, notou um dos vice-presidentes do sindicato, Flávio Prando.

Ao contrário do que ocorre na capital, o mercado imobiliário é mais fraco nas demais cidades da Região Metropolitana de São Paulo. A demanda se concentra em imóveis mais bem servidos por infraestrutura e próximos do local de trabalho do comprador.

Fonte: ibrafi.org.br