Onde comer na ceia de Natal

Confira os endereços que preparam um menu especial para a data

Selecionamos opções para quem quer comemorar o Natal fora de casa. Faça sua reserva e garanta um lugar à mesa.

Bistrô Charlô. No restaurante do banqueteiro Charlô Whately, a ceia sai a R$ 360,00 por pessoa. Depois do talharim com lagosta e velouté, é hora de provar o peito de peru com farofa de panetone e purê de maçã. Opção de sobremesa, a torta rogel vem na forma de massa crocante entremeada de doce de leite.

Cantaloup. A ave assada é servida de maneira tradicional, com molho de cereja, farofa de miga e purê de castanha-portuguesa. A pedida compõe um combinado de entrada, prato principal e sobremesa, que custa R$ 240,00. De sobremesa, o confeiteiro Arnor Porto prepara o semifreddo de castanha-do-­pará com doce de leite e nozes.

Casa di Paolo. É possível comer na noite de Natal sem desembolsar uma fortuna. Além de se deliciar com o franguinho servido à vontade com acompanhamentos, o cliente pode saborear chester assado e saladas como a de uva-verde, nozes, amêndoa, maçã verde e chester defumado. R$ 81,00 por pessoa.

Così. O peru aparece, duplamente, no primeiro e no segundo prato. A coxa confitada em massa folhada com foie gras antecede o peito, que ganha a parceria de purê de pistache e pomme fondant trufada, feita com batata tostada. O menu do chef Renato Carioni custa R$ 275,00 e traz ainda entrada e sobremesa. Com vinhos, sai por R$ 380,00.

Dinho’s. A tradicional casa de grelhados, de quase sessenta anos, comemora a noite feliz com um bufê por R$ 490,00 por pessoa. O tradicional peru com farofa faz parte da enorme lista de sugestões, assim como tender, camarão, bacalhau, lagosta… A cada duas pessoas, ganha-se uma garrafa de vinho tinto.

La Casserole. A tradicional casa do centro oferece uma seleção de receitas por R$ 250,00 na noite de Natal. O namorado com farofa de pistache, molho ao champanhe, aspargo e chips de beterraba surge na lista de opções principais. Antes, abre o apetite o duo de vieira e camarão ao molho de baunilha.

Lellis Trattoria. Quem não quer gastar muito no jantar do dia 24 pode aparecer na cantina. Haverá sugestões especiais, caso do peru à califórnia. A ave assada é servida fatiada com frutas em calda, como pêssego e figo, mais purê de maçã e farofa. Custa R$ 145,00, para duas pessoas. O endereço não funciona com reserva.

Marcel. O suflê, prato mais famoso do tradicional Marcel, integra o menu da ceia de Natal, que custa R$ 265,00 por pessoa e combina clássicos franceses do cardápio criado pelo chef Raphael Durand Despirite. A versão de frutos do mar ao curry é uma das opções, mas pode ser trocada por outros preparos, caso do pato confitado ao mel de especiarias. O combo inclui ainda couvert, entrada — uma das quais é o ravióli de cogumelos porcini ao molho de manteiga com alho-­poró — e uma degustação de sobremesa. O endereço também servirá ceia de Ano-Novo, por R$ 315,00.

Supra di Mauro Maia. Numa cozinha aberta, o chef Rodrigo Bizzo expede as receitas criadas em parceria com o proprietário, Mauro Maia. O menu fechado (R$ 390,00) da noite de Natal inclui entre as pedidas o tortelli de bacalhau com bottarga ao molho cremoso de ovas e dry martini.

Tangará Jean-Georges. No suntuoso hotel, na região do Panamby, a cozinha expede receitas em um menu de quatro etapas. Por R$ 420,00, prova-se um bacalhau assado com camarões e creme de alcachofra, servido na companhia de azeitona e tomate confitado.

Tre Bicchieri. Neste refinado endereço italiano, pagam-se R$ 650,00 pelo cardápio da ceia, que traz antepasto, primeiro e segundo pratos mais sobremesa. A pedida de pescado é o lombo de bacalhau assado e perfumado com alho, que ganha a companhia de brócolis e batata.

Zena Caffè. A ideia é realizar um pré-Natal. Até o almoço de segunda (24), encontra-se na trattoria de Carlos Bertolazzi, conhecido por participações em realities do SBT, o peru recheado de nozes, uva-passa, anchova, alecrim e pinhole. Para acompanhar, purê de castanha-­portuguesa. O prato custa R$ 62,00. A casa não abre para a ceia de Natal.

Fonte: vejasp.abril.com.br

 

Lançamentos de imóveis no país crescem 30% no 3º trimestre, aponta CBIC

Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano

Por sua vez, as vendas alcançaram 26 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23% em relação a igual período de 2017

São Paulo – O mercado imobiliário nacional manteve a trajetória de recuperação dos lançamentos e das vendas de moradias nos últimos meses e tende a continuar com bom desempenho neste fim de ano, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Os lançamentos de novos projetos totalizaram 21,463 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, avanço de 30,1 por cento em relação aos mesmos meses de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, os lançamentos atingiram 102,552 mil unidades, ante 85,602 mil unidades no acumulado dos 12 meses anteriores.

Por sua vez, as vendas alcançaram 26,187 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23,1% em comparação com igual período de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, foram vendidas 118,462 mil unidades, ante 93,500 mil no acumulado dos 12 meses anteriores.

Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano, chegando a 118,590 mil unidades. Desse total, 23 por cento são unidades na planta, 47 por cento em obras e 30 por cento prontas. Se mantido o ritmo atual de vendas, o estoque seria suficiente para abastecer o mercado por 14 meses.

De acordo com o presidente da Comissão Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, o mercado deve ter um desempenho positivo também no fim deste ano, baseado na continuidade da recuperação da economia brasileira, melhora gradual do nível de emprego e disponibilidade de financiamento.

“Tudo indica que devemos ter um quarto trimestre forte em lançamentos e vendas”, afirmou nesta segunda-feira, 26, durante apresentação do estudo. O levantamento da CBIC considera os números de 21 cidades e regiões metropolitanas do país.

Otimismo

Os lançamentos e as vendas de imóveis no país devem crescer na ordem de 10% a 15% na comparação de 2019 com 2018, de acordo com projeções da CBIC.”Esperamos que seja um crescimento paulatino, que irá acompanhar a demanda por imóveis e a recuperação da economia do país”, disse Petrucci.

Ele ponderou, entretanto, que o avanço esperado do setor daqui para frente dependerá da garantia de disponibilidade de recursos para financiamento da compra e da construção de imóveis, especialmente dentro do programa Minha Casa Minha Vida, que hoje representa cerca de dois terços dos lançamentos e das vendas.

No último mês, a falta de recursos do FGTS paralisou temporariamente as atividades do programa habitacional, o que só foi normalizado após o remanejamento do orçamento do fundo.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, acrescentou que está otimista com as perspectivas para o ano que vem. “O País está entrando em um período de normalidade econômica. É nesse tipo de cenário que o mercado imobiliário mais cresce, pois depende da confiança dos agentes”, afirmou.

Fonte: exame.abril.com.br

Festival de Natal de São Paulo 2018: Shows de música, circo, dança e muitas atrações gratuitas no centro de SP

Festival de Natal de São Paulo – de 14 (sexta) a 23 de dezembro (domingo) – traz uma programação variada de shows e atrações especiais para celebrar o Natal de 2018 na capital. O evento tem mais de 120 espetáculos gratuitos – shows de música, dança, circo e teatro – no centro histórico de São Paulo. Tudo gratuito!

As ruas da região central de São Paulo– próximas ao Viaduto do Chá, Pátio do Colégio e Largo São Francisco (veja o mapa abaixo) – terão iluminação de Natal para deixar o passeio noturno mais bonito. Estão programadas projeções em vídeo em prédios históricos, feiras gastronômica e de artesanato e ficará montada a Casa do Papai Noel para as crianças tirarem fotos e fazerem seus pedidos.

Destaques entre as atrações musicais, dança, circo e teatro  

Além das músicas natalinas tradicionais, cantadas por corais, cantoras e cantores, e em diversos ritmos (desde as versões tradicionais até em ritmo de samba), o Festival de Natal de São Paulo tem espetáculos de dança, circo e teatro (os endereços estão linkados ao Google Maps)

Shows

Luiza Possi + Ayrton Montarroyos – Ayrton Montarroyos é finalista do The Voice (TV Globo) de 2016 e Luiza Possi, um dos principais ícones da música pop romântica moderna. Entre números solos e duetos, os artistas vão apresentar alguns temas natalinos em versões novas e bem humoradas
Dia 19/12 às 18h – Pátio do Colégio
Dia 20/12 às 21h – Praça do Patriarca
Dia 21/12 às 21h – Coreto da Bolsa

Zezé Motta – Ícone da cultural brasileira, seja no cinema, no teatro, na música ou na televisão, apresenta o show acústico “No Coração do Brasil”, acompanhada pelo violonista Joan Barros. No repertório, clássicos da música Brasileira, inclusive do compositor Luiz Melodia
Dia 15/12 às 19h – Praça do Patriarca
Dia 16/12 às 18h – Largo São Francisco

Maria Alcina – Natal Bem Brasileiro – A cantora apresenta um show de canções brasileiras de Natal, compostas por autores que vão de Adoniran Barbosa a Chico Buarque, passando por Martinho da Vila, Vinicius de Moraes e Luiz Gonzaga
Dia 19/12 às 18h – Largo São Francisco
Dia 23/12 às 19h – Praça do Patriarca

Balé – “Quebra Nozes”, pela Superbazaro Companhia de Dança
Dia 14/12 às 20h – Pátio do Colégio
Dia 15/12 às 17h – Praça Antonio Prado – Coreto da Bolsa
Dia 16/12 às 17h – Praça do Patriarca
Dia 17/12 às 19h – Largo de São Bento
Dia 18/12 às 20h – Largo São Francisco

Teatro – A Folia do Menino Mateus – peça popular inspirada nos autos de reisado com base nas tradições populares com personagens da nossa cultura popular brasileira. “A Folia do Menino Mateus” narra um outro ponto de vista do nascimento do menino Jesus e as festas de natal. Com máscaras bonecos e musica ao vivo, espetáculo do Grupo Clariô de Teatro
Dia 14/12 às 21h – Coreto da Bolsa
Dia 16/12 às 16h – Largo da Misericórdia
Dia 17/12 às 20h – Largo São Francisco
Dia 20/12 às 20h – Pátio do Colégio
Dia 21/12 às 19h – Largo de São Bento

Gran Circo Bla Bla Bla – Seis personagens do circo clássico, o mágico, o homem forte, a mulher barbada, o palhaço, o malabarista e a bailarina realizam um cortejo musical na rua, convidando crianças e adultos a cantar e a ouvir histórias do Natal
Dia 15/12 às 16h – Largo São Francisco
Dia 17/12 às 18h – Largo da Misericórdia
Dia 20/12 às 19h – Coreto da Bolsa
Dia 22/12 às 19h – Praça do Patriarca
Dia 23/12 às 17h – Largo de São Bento

Projeções nos Prédios Históricos de São Paulo

A projeção de vídeos, um espetáculo de luzes e cores, acontecem a partir das 19h30.

As apresentações do Festival de Natal de São Paulo terão início Edifício Matarazzo com a Anunciação. A seguir começa a projeção mapeada na fachada da igreja de São Bento e a partir desse local, a Folia de Reis com bonecos gigantes dos Três Reis Magos. Músicos da cultura popular brasileira iniciam o cortejo, passando por todos os três pontos de projeção mapeada do evento.

1. Chegada do Espírito Natalino
Local: Edifício Matarazzo
Endereço: Viaduto do Chá, 15
Horário: 19h às 22h
19h – Concentração da Folia de Reis
19h25 – Saída do cortejo com a Folia de Reis em direção ao Mosteiro de São Bento
19h30 às 21h – Projeção
21h15– Todo o roteiro acima se repete, com projeção até as 22h

2. Anunciação e seres celestiais
Local: Igreja e Mosteiro de São Bento
Endereço: Largo de São Bento, 48
Horário: 19h50 às 22h
19h50 – Primeira entrada da projeção, com duração de 5 a 7 minutos
20h – Chegada da Folia de Reis. Os músicos se apresentam e seguem em cortejo até o Pátio do Colégio
20h20 – Projeção volta e permanece até as 21h
21h – Reapresentação do Cortejo da Folia Reis
19h às 22 – Apresentações aéreas intercaladas e estatua viva no local

3. Cenas de presépio
Local: Pátio do Colégio
Endereço: Praça Pateo do Collegio, 2
Horário: 20h às 22h
20h – Primeira entrada da projeção, com duração de 5 a 7 minutos
20h40 – Folia de Reis e músicos se apresentam e voltam para o Ed. Matarazzo para a segunda apresentação
21h até 22h – A projeção volta e fica em loop até as 22h

Casa do Papai Noel

Casa do Papai Noel – onde as crianças podem tirar fotos e fazer seus pedidos – está na Praça do Patriarca

De segunda a quinta-feira: das 18h às 22h
Sexta-feira: das 18h à meia-noite
Sábado: das 16h à meia-noite
Domingo: das 16h às 22h.

Feira Gastronômica

19 food trucks e 20 food bikes com vários tipos de culinária nos diversos pontos do centro histórico de São Paulo onde ocorrem os espetáculos.
De segunda a quinta-feira: das 18h às 22h
Sexta-feira: das 18h à meia-noite
Sábado: das 16h à meia-noite
Domingo: das 16h às 22h

Feira Artesanal

Presentear na época de Natal é um gesto de carinho. Artesanatos feitos à mão também terão espaço garantido no Festival de Natal de São Paulo, com 40 expositores para deixar a festa completa.

De segunda a quinta-feira: das 18h às 22h
Sexta-feira: das 18h à meia-noite
Sábado: das 16h à meia-noite
Domingo: das 16h às 22h
Fonte: areasverdesdascidades.com.br

Árvore de Natal do Ibirapuera é inaugurada

Cinco ursos em tamanho real e duas árvores com 2,40 metros decoradas com micro luzes em sua base completam a decoração.

A árvore de Natal do Ibirapuera foi inaugurada na noite deste sábado (1º).

Neste ano a árvore está três metros maior do que no ano passado. Serão 43 metros de altura por 15,5 metros de diâmetro.

Uma estrela foi instalada no topo da árvore na quarta-feira (28).

A estrela foi içada por um guindaste. Operários no interior da árvore a posicionaram para o encaixe no topo. A árvore contará ainda com mais de 250 enfeites entre lâmpadas, cristais em formato de floco de neve e bolas com símbolos natalinos.

Além disso, cinco ursos em tamanho real e duas árvores com 2,40 metros decoradas com micro luzes estarão em sua base completando a decoração.

Fonte: g1.globo.com

Bairro nobre puxa locação comercial

A retomada do mercado de imóveis corporativos começa a ser percebida nos bairros nobres de São Paulo. Hoje, a taxa de vacância dos escritórios nesses endereços já se aproxima do nível anterior à crise e está bem mais difícil achar um espaço nessas regiões que no restante da cidade – onde a lenta recuperação da economia é mais sentida.

Nas regiões nobres da capital paulista, a taxa de imóveis vagos de alto padrão caiu da casa dos 26%, há um ano, para 17,9% – abaixo de bairros menos valorizados, em que a desocupação continua acima dos 27%, segundo pesquisa da consultoria JLL.

As áreas nobres para o mercado comercial incluem regiões como as avenidas Faria Lima e Juscelino Kubitschek – com um grande número de edifícios corporativos novos – e outros pontos mais tradicionais da cidade, como a Avenida Paulista.

Nos anos anteriores à recessão, o porcentual de imóveis comerciais de alto padrão vagos em toda a cidade era de até 15%. “Nas regiões nobres, já estamos nos aproximando desse patamar, em grande parte, porque as empresas estão aproveitando oportunidades para conseguir alugar um imóvel melhor pelo mesmo valor de um antigo”, diz Jadson Andrade, da consultoria Cushman & Wakefield.

A corretora e consultoria Willis Towers Watson, por exemplo, completou um processo de fusão há dois anos, mas ainda ocupava parte de dois edifícios diferentes. Quando os contratos de aluguel venceram, a empresa buscou um imóvel de padrão mais alto, na zona sul, para reunir seus 550 funcionários.

“Era uma forma de otimizar o trabalho e ainda aproveitamos para nos mudarmos para um prédio mais moderno”, conta a diretora Priscila Ali. O imóvel está em reforma e ela estima que a mudança, prevista para março, gere uma economia de R$ 1 milhão em cinco anos.

Débora Costa, da JLL, concorda que as regiões nobres ficaram mais competitivas. “Por serem mais estruturadas e cobiçadas, essas regiões da cidade sempre acabam reagindo mais rápido, mas a queda da vacância serve para sinalizar que o mercado se aproxima da retomada.”

Mais espaço. Até o ano passado, grande parte das novas locações se dava por oportunidade – as empresas trocavam um imóvel de padrão mediano por outro melhor, pagando quase o mesmo preço. Em 2018, além desse movimento, está ocorrendo uma virada no mercado.

Este ano, as empresas têm alugado espaços maiores, com o preço do metro quadrado praticamente estável. “Alguns endereços tiveram altas de aluguel, mas foram pontuais”, diz Eduardo Miyamoto, também da JLL.

A central de startups Cubo Itaú, por exemplo, fez uma mudança ambiciosa: trocou um imóvel de 5.000 m² por outro de 21 mil m². “A demanda subiu e quadruplicamos o nosso espaço em agosto. Foi um processo longo até conseguir o imóvel, mas a gente queria ficar na região da Vila Olímpia”, diz Reynaldo Gama, do Cubo Itaú.

Na avaliação de Andrade, da Cushman, os aluguéis comerciais devem ter um novo ciclo de aumento a partir de 2020 – a mesma previsão feita para o mercado de imóveis residenciais. Em 12 meses até outubro, o índice FipeZap aponta que os aluguéis comerciais em São Paulo tiveram alta de 3,9%, abaixo da inflação – de 10,8% pelo IGP-M.

Fonte: ibrafi.org.br

 

Entenda o fundo imobiliário do governo e quais os desafios para criá-lo

“O Estado tende a olhar como igual e agrupar no mesmo fundo, mas essa estratégia pode deixar de atrair investidores. Quanto mais específico for o ativo do investimento, mais fácil vai ser encontrar um grupo interessado em investir nele.”

O advogado Carlos Ferrari, sócio do NFA Advogados, explica que o maior objetivo dessa estrutura é melhorar a eficiência da gestão do patrimônio da União, reduzindo gastos e aumentando a rentabilidade.

Ferrari lembra que a administração do Estado sobre os ativos imobiliários pode ser demasiadamente lenta e burocrática, o que faz com que os imóveis gerem mais despesa do que lucro. Um edifício, por exemplo, além de envelhecer e perder valor, paga impostos e necessita de constante fiscalização e manutenção.

Muitas vezes, estes imóveis nem estão exercendo função pública, e sim alugados para propriedades privadas remuneradas, como bancos ou escolas.

“O intuito é que o ente privado vinculado a figura do fundo imobiliário traga consigo o conhecimento da área e consiga desempenhar um papel mais eficiente que o Estado”, explica. “É muito difícil para a União cuidar do interesse público e também do interesse privado dentro da carteira imobiliária que possui.”

Ao reverter os imóveis para este fundo, o Estado deixa de gerir os propriedades mas segue dono de todas as cotas. Cabe a ele decidir se vai liberar novas cotas para investidores ou vender e comercializar as que já possui, reduzindo seu percentual e permitindo que o mercado absorva. “No limite, o Governo Federal pode reduzir totalmente sua participação no fundo.”

Para o país, a melhoria na administração é valiosa. Hoje, o custo inerente dos ativos imobiliários gera prejuízos. Muitos, inclusive, desmoronam por falta de manutenção. O ente privado é responsável fazer estes ativos gerarem resultados. Inclusive, a remuneração dos prestadores de serviço que vão administrar o patrimônio será feita por meio de uma taxa de performances.

Quanto melhor for gerido o patrimônio, melhor será a remuneração. “Com isso é possível evitar que a administração seja ineficiente. Uma parcela relevante do salário é vinculada ao desempenho do gestor.”

O Estado recebe o retorno do investimento como cotista, e, além disso, passará a ter um patrimônio mais líquido, podendo se desfazer das cotas no mercado com mais facilidade – o que também gera receita. “Mesmo que nenhuma cota seja comercializada, os imóveis ainda serão valorizados.”

Outra vantagem da criação do Fundo Imobiliário da União, segundo Ferrari, é que muitos dos prédios públicos que não são devidamente registrados serão regularizados, uma vez que a dirigência imobiliária dos ativos é fundamental para o andamento do fundo. “Muitos imóveis têm matrículas confrontantes e características que podem não ser mais as regulares. A partir da transferência para o fundo, essa situação é necessariamente regularizada.”

Para os investidores, a oportunidade de acessar um volume patrimonial grande e diversificado também é valiosa. A proposta é que o Fundo Imobiliário da União já comece com mais de 100 imóveis de diferentes naturezas (rurais, urbanos, alugados, para venda, etc).

“Essa diversidade atrai oportunidades financeiras por excelência, a composição dos ativos em volume e tamanho tende a trazer oportunidades de negócios interessantes para os investidores.”

Além disso, segundo Ferrari, a possibilidade de lidar com um interlocutor privado traz conforto e transmite segurança para o investidor, mas do que ele teria se tivesse que negociar com o próprio agente do estado ou ministério.

Alguns estados e municípios também possuem seus próprios fundos imobiliários. É o caso de São Paulo e Minas Gerais. O da União deve ser lançado na metade de 2019. Por enquanto, o projeto possui alguns desafios, na visão de Ferrari.

“Um ponto importante é a diversificação, alguns ativos serão usados para geração de renda e locação e outros para melhoria na manutenção. Isso são duas coisas diferentes e podem ser segregadas em fundos diferentes”, explica.

“O Estado tende a olhar como igual e agrupar no mesmo fundo, mas essa estratégia pode deixar de atrair investidores. Quanto mais específico for o ativo do investimento, mais fácil vai ser encontrar um grupo interessado em investir nele.”

Após o lançado, os entes entes privados têm dois anos para fazer os primeiros resultados aparecerem. “Isso é mais um desafio, uma vez que o mercado imobiliário não se movimenta com a agilidade que se pretende.”

A estratégia de utilizar um fundo imobiliário para otimizar a gestão e garantir lucro é utilizada no mercado desde a década de 90. Para Casalani, “a proposta é bem-vinda, ainda que tardia, e pode melhorar muito a qualidade dos ativos imobiliários que a União possui.”

Fonte: ibrafi.org.br

Investir em imóvel no Brasil dá ‘visto gold’ a estrangeiro

Com o investimento validado por um banco brasileiro, o imigrante terá direito a uma autorização provisória de dois anos.

Investir em um imóvel, em troca de poder morar por prazo indeterminado num outro país. A alternativa já havia entrado, nos últimos anos, no radar dos brasileiros que sonham em viver fora e agora também vale para os estrangeiros que querem ficar no Brasil sem data de partida.

Desde o fim de novembro, o estrangeiro que comprar um imóvel no País passou a poder pedir uma autorização de residência. Essa alternativa de investimento, apesar de não levar o mesmo nome, é inspirada em um dos caminhos mais utilizados por quem pleiteia o chamado “visto gold” para morar em outros países, como Portugal.

No caso do Brasil, o investimento mínimo em imóveis prontos ou em construção é de R$ 700 mil (para os Estados do Norte e do Nordeste) e de R$ 1 milhão, para as demais regiões. Isso vale tanto para imóveis residenciais quanto comerciais, mas apenas para os urbanos – não inclui propriedades rurais.

Com o investimento validado por um banco brasileiro, o imigrante terá direito a uma autorização provisória de dois anos. Esse prazo serve para garantir que o imóvel está sendo conservado e continua com o mesmo dono. Depois disso, a autorização se torna permanente.

A norma, do Ministério do Trabalho (MTE), surgiu com a nova Lei de Migração, que entrou em vigor há um ano. Além do investimento, o estrangeiro precisa morar por 30 dias no Brasil, para ter residência. Após quatro anos como residente, ele pode pedir a naturalização.

Fonte: ibrafi.org.br

25 motivos para amar o Itaim Bibi

Bairro ideal para quem quer (e pode) morar perto do trabalho, o Itaim Bibi está cheio de atrações – sobretudo gastronômicas

Na região em que índios chamavam de “Itahy”, nasceu o bairro verticalizado e repleto de atrações gastronômicas chamado hoje de Itaim Bibi. ‘Bibi’ seria o apelido de Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, antigo proprietário da fazenda que foi loteada e deu origem à área. Mas foi apenas na década de 70, com a canalização dos córregos e a abertura de grandes avenidas, como a Juscelino Kubitschek e a Faria Lima, que o pedaço começou a tomar os contornos atuais. Confira sua principais atrações e curiosidades:

1 – Junto aos muitos escritórios de empresas – Google, Louis Vuitton, Facebook… –, o Itaim está repleto de edifícios residenciais de alto padrão. É ideal para quem quer (e pode) morar perto de trabalho.

2 – O shopping mais antigo da cidade (e da América Latina) fica na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Trata-se do Iguatemi, inaugurado em 1966.

3 –  Outro templo do luxo é o Shopping JK Iguatemi. Embora tenha mais cara de Vila Olímpia, fica na “boca” da principal via do Itaim Bibi.

4 – A Rua João Cachoeira é o shopping a céu aberto da área. Mais popular, a seleção de lojas de roupas agrada sobretudo àqueles que não querem gastar tanto.

5 – Se a ideia é encher a sacola de comida, vá direto ao Eataly. O enorme mercado de alimentos italianos ultrasselecionados, misturado a pequenos restaurantes, ganhou a primeira unidade da América Latina em maio de 2015, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.

6 – Outra atração internacional que pousou por ali: o restaurante Jamie’s Italian. A casa do chef-celebridade inglês Jamie Oliver abriu em março e vive lotada. O público que prova receitas como o tagliatelle à bolonhesa com farofinha de pão e ervas.

7 – A área acolhe ainda muitos restaurantes estrelados por VEJA SÃO PAULO. Só com quatro estrelas, tem o contemporâneo Side, o italiano Nino Cucina e os variados Cantaloup La Tambouille.

8 – E não tem preconceito culinário por ali não. Você pode almoçar no japa-peruano Osaka, jantar uma pizza n’A Tal da Pizza, comer no dia seguinte no asiático Tian, passar depois no francês L’Amitié, e por aí vai.

9 – Depois de tanta comilança, é possíveis queimar as calorias no Parque do Povo. No espaço inaugurado em 2008 dá para caminhar, correr, andar de skate e até jogar xadrez.

10 – A região se mostra bem servida de ciclovias e ciclofaixas de lazer, principalmente perto do parque. Ninguém tem desculpa para ficar parado.

11 – Ainda no tema fitness, academias bacanas povoam a região. Espere ver a Bodytech, a Fit2You, a Triathon, Bio Ritmo, etic.

12 – Com mais de um século de existência, o Esporte Clube Pinheiros é um dos mais tradicionais da cidade. Mantém no Itaim Bibi uma área de 170 000 metros quadrados e equipes de modalidades como handebol, esgrima, pólo aquático, ginástica olímpica.

13 – Está a fim de encontrar um par? O Itaim Bibi tem de sobra endereços para paquerar. Já bote na lista os bares Boteco São BentoBrexóDezoito BarEu Tu ElesTatu BolaKia Ora e The Sailor.

14 – E não é só jovem que sai para agitar, não. Gente de quarenta, cinquenta anos vai no Charles Edward. No Vaca Veia predomina o pessoal com mais de 30 anos. Senhores bon vivant curtem uma botecagem diurna na longeva Mercearia São Roque.

15 – Quase uma Disneylândia para os enófilos, o Bardega é o bar com a maior quantidade de vinhos em taça da cidade. São mais de 100 rótulos disponíveis!

16 – Especializado em design e arquitetura, o Museu da Casa Brasileira fica em uma mansão da década de 40 e tem um enorme jardim. Não deixe de conferir o restaurante interno Santinho.

17 – Para assistir a um filme, em geral blockbuster, o Kinoplex é um ponto de encontro no bairro. Fica no Brascan Open Mall, complexo de lojas e praça de alimentação.

18 – Quem quiser ver uma peça, poderá rumar ao Teatro Espaço Promon, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.

19 – Na Casa do Saber, dá para se sentir um pouco mais culto. Os cursos livres passeiam por diferentes temas: filosofia, cinema, economia, religião..

20 – A rota das sorveterias no Itaim Bibi se mostra caprichada. A melhor casa da cidade segundo a última edição VEJA COMER & BEBER é a Davvero Gelato Tradizionale, com seus gelados à italiana. O bairro tem espaço ainda para a Vipiteno Gelato & Caffé, a Cuordicrema, a Dolci Magie

21 – Também há de sobra por ali hamburuguerias. Há as tradicionais Joakin’sNew Dog e Milk & Mellow, que parecem que estiveram sempre por lá. De pegada mais moderna, figuram a Butcher’s Market, a Hamburgueria Nacional e a General Prime Burger, entre outras. E não param de surgir novidades.

22 – A melhor cozinha de bar na cidade pode ser encontrada no Camden House, vencedor da última edição VEJA COMER & BEBER. Não deixe de provar as costelinhas ao molho barbecue.

23 – E o ambiente mais bonito? O Kaá, que venceu a categoria variada em VEJA COMER & BEBER, tem um salão de encher os olhos, com uma enorme parede forrada de plantas e teto retrátil.

24 – Gente bonita também não falta no bairro. As agências Mega Models e Ten Model ficam no pedaço.

25 – No meio de tanto espigão, é um alento encontrar um boteco à moda antiga como o  Botequim do Hugo, onde a conta final é somada em uma antiga máquina registradora.

Fonte: vejasp.abril.com.br

 

Lançamentos de imóveis no país crescem 30% no 3º trimestre, aponta CBIC

Por sua vez, as vendas alcançaram 26,187 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23,1% em comparação com igual período de 2017.

São Paulo – O mercado imobiliário nacional manteve a trajetória de recuperação dos lançamentos e das vendas de moradias nos últimos meses e tende a continuar com bom desempenho neste fim de ano, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Os lançamentos de novos projetos totalizaram 21,463 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, avanço de 30,1 por cento em relação aos mesmos meses de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, os lançamentos atingiram 102,552 mil unidades, ante 85,602 mil unidades no acumulado dos 12 meses anteriores.

Por sua vez, as vendas alcançaram 26,187 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23,1% em comparação com igual período de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, foram vendidas 118,462 mil unidades, ante 93,500 mil no acumulado dos 12 meses anteriores.

Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano, chegando a 118,590 mil unidades. Desse total, 23 por cento são unidades na planta, 47 por cento em obras e 30 por cento prontas. Se mantido o ritmo atual de vendas, o estoque seria suficiente para abastecer o mercado por 14 meses.

De acordo com o presidente da Comissão Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, o mercado deve ter um desempenho positivo também no fim deste ano, baseado na continuidade da recuperação da economia brasileira, melhora gradual do nível de emprego e disponibilidade de financiamento.

“Tudo indica que devemos ter um quarto trimestre forte em lançamentos e vendas”, afirmou nesta segunda-feira, 26, durante apresentação do estudo. O levantamento da CBIC considera os números de 21 cidades e regiões metropolitanas do país.

Otimismo – Os lançamentos e as vendas de imóveis no país devem crescer na ordem de 10% a 15% na comparação de 2019 com 2018, de acordo com projeções da CBIC.”Esperamos que seja um crescimento paulatino, que irá acompanhar a demanda por imóveis e a recuperação da economia do país”, disse Petrucci.

Ele ponderou, entretanto, que o avanço esperado do setor daqui para frente dependerá da garantia de disponibilidade de recursos para financiamento da compra e da construção de imóveis, especialmente dentro do programa Minha Casa Minha Vida, que hoje representa cerca de dois terços dos lançamentos e das vendas.

No último mês, a falta de recursos do FGTS paralisou temporariamente as atividades do programa habitacional, o que só foi normalizado após o remanejamento do orçamento do fundo.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, acrescentou que está otimista com as perspectivas para o ano que vem. “O País está entrando em um período de normalidade econômica. É nesse tipo de cenário que o mercado imobiliário mais cresce, pois depende da confiança dos agentes”, afirmou.

Fonte: ibrafi.org.br

 

Quatro mudanças no financiamento de imóveis a partir de 2019

– O FGTS vai liberar recursos para imóveis mais caros

O Banco Central anunciou que o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados com recursos do FGTS será de 1,5 milhão de reais. O limite anterior era de 950.000 reais em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais, e de 800.000 reais no restante do país.

– A disponibilidade de crédito aumentará

Obrigados a destinar 65% da poupança para o crédito imobiliário, os bancos
podiam optar por investir o dinheiro em títulos do setor. Agora, não terão essa
alternativa: os 65% passam a ser integralmente dirigidos ao crédito.

– O financiamento para pessoas de baixa renda será facilitado

Os bancos que destinarem recursos para o financiamento de imóveis de até 500.000 reais poderão ter abatimentos na regra que obriga a canalização de 65% do dinheiro da poupança para o crédito imobiliário.

– Os juros poderão subir

Os bancos poderão conceder crédito diretamente ao cliente (hoje a maior
parte passa pelo Sistema Financeiro de Habitação) e estarão desobrigados de
observar a taxa de juros máxima de 12% mais TR.

Fonte: veja.abril.com.br