Turismo em SP cresce 4,2% em abril e atinge melhor patamar de 2022 com carnaval e feriados

A ocupação hoteleira está entre os destaque para esse crescimento, com alta anual de 243%.

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O turismo na capital paulista cresceu 4,2% em abril, na comparação com o mês anterior, e alcançou o melhor patamar de 2022, com a volta dos desfiles de escolas de samba em São Paulo e os feriados de Páscoa e Tiradentes. Na comparação com abril do ano passado, a variação foi de 123%.

O faturamento das empresas do setor e a ocupação hoteleira, estão entre os destaques para esse crescimento, com altas anuais de 351% e 243% respectivamente.

Além do carnaval e dos feriados, a flexibilização dos protocolos ligados à pandemia, com o avanço da vacinação, e a retomada dos eventos também contribuíram para a maior movimentação em toda a cadeia do setor.

O índice mensal, feito pela Fecomercio e a SPTuris, da Prefeitura de São Paulo, leva em conta a movimentação nos aeroportos, nas rodoviárias, a taxa de ocupação dos hotéis, o faturamento do setor e os empregos gerados no período.

Em abril, o indicador de avanço do turismo na capital paulista alcançou o melhor patamar desde dezembro de 2021, mês de festas e férias de fim de ano. Janeiro de 2022, que também é um período de férias, registrou uma queda nas atividades do setor. Naquele mês, a cidade enfrentou uma onda de gripe, em razão da disseminação do vírus Influenza desde o fim de dezembro, que se misturou a uma alta de casos de Covid.

Quase 4 milhões de passageiros circularam pelos terminais dos aeroportos de Congonhas e Cumbica, em Guarulhos, em abril, um aumento de 191% em relação ao mesmo período do ano passado. Já nas rodoviárias, houve circulação de 1 milhão de pessoas, crescimento de 166% na comparação anual. No entanto, os números, ainda seguem abaixo do observado antes da pandemia.

Na comparação com abril de 2021, a taxa de ocupação nos hotéis, teve um crescimento de 46%. Já vagas de emprego nas atividades ligadas ao turismo, em relação ao mesmo período do ano passado, cresceram 10%.

As perspectivas econômicas não favorecem as atividades turísticas no terceiro trimestre, por isso não é possível afirmar que a recuperação se manterá nos próximos meses, diz a presidente do Conselho de Turismo da Fecomercio SP, Mariana Aldrigui.